Carros que mais parecem peças de museu têm custos diferentes de um automóvel novo
Quanto custa manter uma relíquia?
São Paulo – Quando um carro antigo passa pela rua, pessoas de todas idades suspiram com veículos que parecem ter saído de um filme. O interesse nas raridades têm crescido. Para o Salão Internacional de Veículos Antigos, que acontece entre os dias 24 e 27 de novembro em São Paulo, a expectativa é de que sejam recebidas mais de 30 mil pessoas, entre colecionadores e apaixonados. Ariel Gusmão, presidente do Automóvel Clube do Brasil, estima que 70% do público seja novo.
Um carro antigo pode circular normalmente pela cidade, desde que respeitadas as regras de licenciamento normais, como qualquer outro carro. Mas quem quer investir em um automóvel que mais parece peça de museu, deve considerar alguns custos típicos. Confira nas próximas páginas.
Compra
O primeiro passo é escolher e comprar sua relíquia. Segundo Gusmão, é possível encontrar modelos de Fusca, por exemplo, a partir de 2.000 reais. Já as marcas e modelos mais raros e difíceis de serem encontrados podem custar mais de 1 milhão de reais.
Comprar um carro antigo está se tornando mais fácil. Uma das formas disponíveis, explica Gusmão, são os diversos sites que trazem bons negócios. Os encontros de colecionadores também são boas opções para fazer sua escolha. “O leilão ainda não é muito comum, mas estamos inserindo nos salões esse conceito”, afirma.
Restauração
A restauração de um carro antigo cabe em duas ocasiões. A primeira é manter o bom funcionamento para circular livremente com sua relíquia. A segunda é para conservar as características originais do veículo e fazer com que ele pareça que acabou de sair da linha de produção. “A restauração passa por tudo. Da parte elétrica, até funilaria”, afirma Gusmão.
Quanto menos conservado um veículo, mais restauração ele vai precisar. A raridade do carro e dificuldade para encontrar peças são fatores que também contam no preço final da restauração. Um fusca, por exemplo, pode ser bem restaurado com 20.000 reais. “Um Rolls-Royce raro chega a valores incalculáveis.”, afirma Gusmão.
Restauração
A restauração de um carro antigo cabe em duas ocasiões. A primeira é manter o bom funcionamento para circular livremente com sua relíquia. A segunda é para conservar as características originais do veículo e fazer com que ele pareça que acabou de sair da linha de produção. “A restauração passa por tudo. Da parte elétrica, até funilaria”, afirma Gusmão.
Quanto menos conservado um veículo, mais restauração ele vai precisar. A raridade do carro e dificuldade para encontrar peças são fatores que também contam no preço final da restauração. Um fusca, por exemplo, pode ser bem restaurado com 20.000 reais. “Um Rolls-Royce raro chega a valores incalculáveis.”, afirma Gusmão.
Placa preta e IPVA
Os carros bem conservados com mais de 20 anos de idade estão isentos do pagamento do IPVA. Há também outro recurso que pode isentar donos de relíquias de alguns custos. A placa preta, que é uma identificação especial, pode ser conquistada por carros com mais de 30 anos de idade, que mantenham pelo menos 80% de sua originalidade.
Além de valorizar o veículo, os automóveis que alcançam a identificação em São Paulo estão isentos da Inspeção Técnica Veicular, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). A placa especial é emitida por meio dos clubes, que cobram taxas de acordo com modelo e estado de conservação do veículo.
Seguro
Nas seguradoras não existem apólices para proteger as raridades. “As empresas não fazem seguro para veículos antigos, pois é muito difícil de encontrar peças de reposição”, afirma Gusmão. O alto valor dos carros também é impeditivo.
O que existe é cobertura de danos a terceiros. A Arizza Seguros, por exemplo, é especializada em jipes e, a maior parte deles, antigos. Por isso, criou produtos especiais para os carros com mais tempo de fabricação. “A apólice para um mesmo modelo pode variar entre 500 reais e 1.000 reais, dependendo do perfil do segurado”, afirma o corretor de seguros Francisco Penteado. Mas a apólice só cobre o dano feito ao outro carro, e não protege a relíquia.
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