A General Motors anunciou a abertura de um Programa de Demissão Voluntária (PDV) em sua fábrica de São José dos Campos, SP. A informação foi divulgada nesta terça-feira (18) pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região.
A montadora confirmou em nota que iniciou o plano: "As razões desta decisão são baseadas na intensa competitividade do mercado brasileiro de automóveis, além dos crescentes custos de mão de obra, matérias-primas e insumos em geral, além de uma concorrência assimétrica gerada entre outros fatores por uma guerra cambial. A GM acredita que com esta medida estará assegurando a continuidade de seus projetos futuros de forma sustentável e competitiva".
Em agosto, a montadora deu férias coletivas de 14 dias a 300 trabalhadores dessa unidade. Outras fabricantes de carros, como Volkswagen e Fiat, também deram folgas em virtude do aumento do estoque de carros nos pátios.
Para o sindicato de São José dos Campos, o PDV não se justifica. "São medidas contraditórias, que não representam a realidade vivida hoje pela fábrica. A linha de produção está mantendo seu ritmo, de 850 veículos por dia. Para se ter uma ideia, trabalhadores estão sendo chamados para fazer horas extras aos sábado", afirma o presidente da entidade, Vivaldo Moreira Araújo. A montadora não confirma números de produção.
A unidade da GM em São José dos Campos tem cerca de 8.907 funcionários e produz os modelos Corsa, Meriva, Classic, Zafira, S10, Blazer e kits desmontados para exportação, além de motores e transmissões. A empresa também possui fábricas em São Caetano do Sul, SP, onde fica sua sede, e Gravataí, RS.
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