À princípio, o editor-chefe e chairman Tyler Brûlé acredita que o novo produto poderia circular como encarte de até 16 páginas
A revista Monocle publica dez edições por ano, com tiragem de 150 mil exemplares e 12 mil assinantes espalhados por uma centena de países. Em passagem pelo Brasil na semana passada, para participar do V Fórum Aner de Revistas, o editor-chefe e chairman da Monocle, Tyler Brûlé, revelou que pretende lançar versão da publicação em português ou espanhol. À princípio, ele acredita que o novo produto poderia circular como encarte de até 16 páginas. Brûlé não revelou possíveis parceiros no mercado brasileiro para desenvolver o projeto, mas suas viagens para o País têm sido cada vez mais frequentes. Segundo ele, a publicidade é a principal fonte de receita da revista, 21% dos anúncios veiculados vêm do mercado de moda e “editorial e comercial não se misturam”. O título trabalha com um modelo de assinaturas sem descontos ou quaisquer promoções, sem canais externos de vendas e, mesmo assim, conta com uma carteira de assinantes que cresce constantemente. “As pessoas querem fazer parte de um clube seleto”, afirma Brûlé, contando que até mesmo a simples sacola que se ganha ao fazer a assinatura virou ícone de moda nas ruas de Nova York e Londres. Outro diferencial da Monocle é seu forte investimento em jornalismo, com correspondentes que vão da Noruega à Austrália – 70% deles são integrantes da equipe efetiva. “Nós não trabalhamos com escritores e fotógrafos superstars”, frisa.
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