quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Ferramenta mede marcas no Twitter, Facebook e YouTube

A medição da presença das marcas nas redes sociais em relação aos consumidores vai ficar mais precisa. Essa é a promessa da Espalhe Marketing de Guerrilha ao lançar nesta terça-feira, 13, no Social Media Week, a ferramenta Index Social para mensurar exclusivamente o marketing corporativo.
O diferencial do serviço é unir o desempenho das marcas no Facebook (interação dos usuários através de comentários), Twitter (citações que falam sobre o perfil, como replys e RTs) e YouTube (comentários e likes). A audiência é verificada e os canais são separados para que seja possível fazer comparações gráficas com outras empresas. Até então isso não era disponível no mercado; a medição descarta veículos, artistas e times.
De acordo com Wagner Martins, sócio-diretor da Espalhe, apenas o número de seguidores não é suficiente para a avaliação. O intuito do Index é medir o engajamento, ou seja, o que os fãs respondem ao que é proposto nas redes. O sistema é baseado na Bovespa, segue a mesma lógica da Bolsa de Valores. A indexação obedece à uma '"carteira imaginária" e tem como base de comparação 80% das empresas mais representativas no ambiente virtual, denominadas ‘"blue chips’"  Através disso, uma marca é avaliada pelo padrão chamado "crescimento real", que analisa o posicionamento no mercado levando em conta o ambiente virtual.
O elo emocional
A ideia surgiu da necessidade de obter dados mais concisos dos clientes Guaraná Antartica, Halls e Trident. Segundo Martins, as marcas não utilizam mais diretamente os sites para divulgação, e sim as redes com o intuito de construir um "elo emocional". "Marcas podem cultivar fãs ao invés de consumidores", afirma.
O Index ainda está na versão Beta e é aberto para visitação, basta acessar www.indexsocial.com.br. Em setembro, testes serão realizados com códigos distribuídos para um público específico. Os pacotes do serviço chegarão ao mercado no mês que vem e os preços ainda não estão definidos.
Gustavo Forte, sócio-diretor da agência, acredita que o Index Social vai mudar muita coisa. "Há marcas que estão muito preocupadas com a audiência, mas não com engajamento". Ele ressalta que falta olhar mais para o YouTube e Twitter.  Por exemplo, no Brasil o público não é incentivado a assinar um canal; o que é levado em conta são os números de views dos vídeos apenas. "Mas não adianta se não houver interação", afirma.
As redes do Google ficaram de fora da medição. "O Orkut ainda é muito relevante. Mas ele não está formatado para marca, não se compara o engajamento das pessoas com as marcas como no Facebook”. Porém, Forte não descarta a possibilidade de inseri-la no Index, assim como o Google +, caso comecem a "bombar" com publicidade.
A Espalhe começou as medições em abril. Em apenas cinco meses a plataforma preferida deixou de ser o Twitter e passou a ser o Facebook. Além disso, foi constatado que 60% das marcas concentram 80% da audiência; há 5 meses eram apenas 30.

Veja o video:

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