Serviços puxam o crescimento tanto na comparação anual, na qual o avanço foi de 3,1%, como na comparação trimestre a trimestre, quando a evolução não passou dos 0,8%.
No comparativo do acumulado de 12 meses, no entanto, o crescimento alcançou os 4,7%. os dados foram divulgados nesta manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para André Perfeito, economista da Gradual Investimentos, o resultado vem em linha com as estimativas.
"De forma geral, os indicadores vieram positivos, com destaque para forte alta nas importações motivada pelo maior consumo das famílias, o que mostra que o Brasil está em uma fase de alta absorção de recursos", explica.
O economista destaca o avanço das importações no período, de 6,07%.
Trimestre x Trimestre
O avanço de 3,1% no comparativo com o segundo trimestre do ano passado se deve principalmente às atividades de serviços, que cresceram 3,4%.
Os serviços de informação e comunicação foram responsáveis pela maior parte desse avanço, com uma evolução de 5,5% frente o mesmo período de 2010.
Também foram agregadoras as atividades do comércio, que avançaram 4,9%, e dos serviços financeiros, que registram evolução de 4,5%.
Indústria
Na indústria - onde o crescimento foi de 1,7% em comparação ao segundo trimestre de 2010 - a desaceleração foi generalizada em todas as atividades do setor.
As atividades extrativas e o setor de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana foram os principais motores de arranque. A produção de instrumentos médico-hospitalares e farmacêuticos se destacam na indústria de transformação, que avançou 1,2%.
Este setor mostrou estabilidade, sendo o principal responsável pela tímida expansão de 0,2% da indústria frente o trimestre anterior.
Construção Civil
Na construção, o freio no crescimento foi significativo. Após brilhantes 5,2% de avanço no trimestre anterior, o setor apontou avanço de 2,1% frente o segundo trimestre do ano passado. No comparativo com o trimestre anterior, o avanço foi de 4,7%.
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