A venda de imóveis usados teve queda de 31,31% na cidade de São Paulo em junho na comparação com maio, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo).
Trata-se do terceiro mês seguido de retração neste tipo de comparação. O índice de vendas foi de 0,4937 para 0,3391. A pesquisa foi feita com 460 imobiliárias, que venderam 156 apartamentos e casas no mês.
Segundo o Creci, os apartamentos superaram as casas na preferência dos compradores de imóveis usados em junho na capital paulista. Foram 108 apartamentos e 48 casas.
Os imóveis mais vendidos foram aqueles de valor médio superior a R$ 200 mil, com 66,67% do total negociado pelas imobiliárias.
Entre as formas de pagamento, o financiamento bancário foi utilizado em 55,48% negócios e a quitação à vistaem 42,58%. Apenas 1,94% parcelou o pagamento com o proprietário (1,94%). Não houve registro de venda por consórcio.
ALUGUEL
Houve queda de 8,97% no número de casas e apartamentos alugados em junho ante maio. Foi o quarto mês seguido de baixa. Já os valores médios tiveram alta de 4,97%.
"A situação [de queda] pode estar indicando que se chegou ao fundo do poço na relação entre capacidade de pagamento das famílias e os valores pedidos pelos proprietários", avalia José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP.
Em junho, apartamentos de três dormitórios situados em bairros como, por exemplo, Cambuci, Saúde e Tucuruvi foram alugados, em média, por R$ 2.569.
Os imóveis mais alugados no mês foram os de aluguel de até R$ 1.000, com 55,62% do total de novos contratos.
FINANCIAMENTOS
As operações de crédito imobiliário com recursos da poupança atingiram R$ 37 bilhões no primeiro semestre deste ano, registrando o melhor resultado para esse período na série histórica, iniciada em 1967, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).
O valor superou em 55% o montante contabilizado em igual período no ano passado. Em quantidade, foram 236,5 mil unidades financiadas, alcançando também um novo patamar, com expansão de 26% no mesmo comparativo --a diferença entre os dois aumentos mostra a elevação no preço do imóvel.
Junho, por sua vez, apresentou o melhor resultado mensal da série em valor (R$ 7,78 bilhões) e em quantidade (46,5 mil imóveis).
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