sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Por que as marcas brigam pelo octógono do UFC Rio


Entrar em um octógono de MMA não é para qualquer um. Mas, no próximo dia 27, o UFC Rio promoverá 12 combates entre alguns dos maiores astros da modalidade. E, ao seu lado, estarão seis marcas que pagaram entre 300.000 e 2,5 milhões de reais para dividir o ringue com os lutadores.

Mas, afinal, o que leva marcas como a Budweiser, Refinaria Manguinhos, Betboo, Match Connection, Probiótica e Burger King a bancarem um esporte com mais impacto que o boxe e que, há pouco tempo, era visto como praticamente uma briga de rua? O motivo é óbvio: as pessoas gostam.
Com todos os 15.000 ingressos esgotados em pouco tempo, o esporte tem forte apelo junto ao público jovem, resultado de um intenso trabalho de divulgação através de seus próprios atletas, que de um tempo para cá, passaram a transitar por programas televisivos em canais vistos por toda a família.
Na TV aberta, a luta principal, entre Anderson Silva e o japonês Yushin Okami, será exibida ao vivo pela RedeTV!, que comercializou cotas no valor de 5,180 milhões de reais. Gillette (P&G), Cachaça 51, Betboo e Integralmédica foram as marcas que fecharam negócio com a emissora. Para o canal, a transmissão do evento em tempo real – e o investimento em outras modalidades esportivas como artes marciais - surgiu como oportunidade, no momento em que os direitos do Campeonato Brasileiro, mesmo após licitação, ficaram com a Globo. 
A aproximação do MMA com os jovens conta ainda com um elemento importante: o apoio das famílias. De acordo com Guilherme Cozza, diretor de marketing, da Brunoro Sport Business, isso ocorreu porque a modalidade evoluiu. Desde os anos 2000, o esporte vem adotando regras que reduziram a cara de “vale tudo” sangrento. Com isso, consegue inclusive lançar moda entre os jovens, influenciando também seu gosto musical e seu modo de vestir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário