Apontada como candidata natural à compra dos ativos da Brasil Foods colocados à venda por determinação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), a Marfrig Alimentos confirmou ontem que estuda o negócio, informa reportagem de Tatiana Freitas para a Folha.
A íntegra da reportagem está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
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"Estou pensando ainda. Não posso falar a posição da empresa, mas estudamos as unidades", disse Marcos Molina, presidente da Marfrig, dona da marca Seara.
Apesar de afirmar desconhecer o valor das unidades colocadas à venda, Molina diz que dinheiro não deve ser obstáculo à aquisição, caso os ativos realmente sejam avaliados como complementares ao seu negócio.
"Se realmente [a operação] fizer sentido e tiver sinergias [ganho de eficiência], arrumar o funding [investimento] não é problema. Tem bastante oferta de bancos para fazer esse funding", afirmou.
Segundo Molina, a crise que atingiu as Bolsas mundiais nas últimas semanas não afetou a liquidez do mercado bancário no país.
Ele também destacou que a Marfrig possui um caixa confortável e que a empresa está reduzindo o seu endividamento de curto prazo. Em maio, a empresa captou US$ 750 milhões com a emissão de títulos de dívida.
Para aprovar a fusão entre Sadia e Perdigão, o Cade obrigou a Brasil Foods a vender, a um só grupo, 10 fábricas, 4 abatedouros, 12 granjas, 4 fábricas da ração, 2 incubatórios de aves e 8 centros de distribuição.
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