Brasil recebeu nesta segunda-feira (15) o evento de lançamento do White Pencil na América Latina
Em 1999, o produtor de cinema britânico Jeremy Gilley criou a organização Peace One Day para fixar no calendário um dia em prol da paz, uma data quando o mundo todo cessaria fogo e teria um comportamento de não-violência. Gilley rodou o mundo à procura de depoimentos, na Ásia, na África e na Europa. Diversas celebridades uniram-se à causa – entre elas Angelina Jolie, Lanny Kravitz, Paul McCartney e até Dalai Lama, além do ator Jude Law, que tornou-se seu embaixador. Em 2001, a ONU (Organização das Nações Unidas), enfim, adotou 21 de setembro como o Dia Mundial da Paz. Havia um único problema: ninguém (ou quase ninguém) tinha conhecimento disso.
Para comemorar seus 50 anos, celebrados em 2012, a organização britânica D&AD, que representa a comunidade global de design e propaganda, lançou neste ano a competição White Pencil, que premiará profissionais e estudantes de publicidade e propaganda que desenvolverem uma campanha capaz de mobilizar dois bilhões de pessoas no mundo todo para que o dia 21 de setembro torne-se, enfim, uma data em celebração da paz.
Na noite desta segunda-feira (15), a competição foi oficialmente lançada para toda a América Latina, em evento realizado em São Paulo, na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). Lideranças do mercado de publicitário debateram a importância da publicidade como catalisadora de mudanças e deram dicas a estudantes sobre como elaborar uma campanha realmente capaz de gerar engajamento.
Gil Giardelli, da Gaia Criativa, citou as redes sociais como ferramenta para mobilizar multidões, indicando a força de comunidades online. “Estamos na era da sociedade em rede. Os movimentos sociais começaram no Egito e agora chegaram a Londres”, apontou. Já Marcello Serpa, da AlmapBBDO, acredita que as ferramentas para mobilização devam ser aquelas que dialogam diretamente com os envolvidos em situações de risco e violência. “Para acabar com uma guerra, temos que falar com quem está na trincheira. Não dá para ficar no universo dos convertidos. Onde as pessoas estão morrendo não há jornais ou mídias sociais”, alfinetou.
Para Serpa, a propaganda tem papel mais estrategista que operacional nas causas sociais. “Nosso papel não é acabar com as guerras, mas fazer com pessoas sintam-se motivadas e engajadas a fazer as coisas acontecerem”, disse. Também participaram da apresentação os profissionais Luiz Sanches (AlmapBBDO), Andrea Siqueira (JWT), Anselmo Ramos (Ogilvy) e Eco Moliterno (Africa).
Segundo o D&AD, o lançamento da competição no Brasil ocorre porque a entidade “vê força criativa no País” e “qualidade criativa nas peças da América Latina”. O briefing para a competição foi apresentado em abril, mas as inscrições só serão abertas em fevereiro do próximo ano.
por Keila Guimarães
Para comemorar seus 50 anos, celebrados em 2012, a organização britânica D&AD, que representa a comunidade global de design e propaganda, lançou neste ano a competição White Pencil, que premiará profissionais e estudantes de publicidade e propaganda que desenvolverem uma campanha capaz de mobilizar dois bilhões de pessoas no mundo todo para que o dia 21 de setembro torne-se, enfim, uma data em celebração da paz.
Na noite desta segunda-feira (15), a competição foi oficialmente lançada para toda a América Latina, em evento realizado em São Paulo, na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). Lideranças do mercado de publicitário debateram a importância da publicidade como catalisadora de mudanças e deram dicas a estudantes sobre como elaborar uma campanha realmente capaz de gerar engajamento.
Gil Giardelli, da Gaia Criativa, citou as redes sociais como ferramenta para mobilizar multidões, indicando a força de comunidades online. “Estamos na era da sociedade em rede. Os movimentos sociais começaram no Egito e agora chegaram a Londres”, apontou. Já Marcello Serpa, da AlmapBBDO, acredita que as ferramentas para mobilização devam ser aquelas que dialogam diretamente com os envolvidos em situações de risco e violência. “Para acabar com uma guerra, temos que falar com quem está na trincheira. Não dá para ficar no universo dos convertidos. Onde as pessoas estão morrendo não há jornais ou mídias sociais”, alfinetou.
Para Serpa, a propaganda tem papel mais estrategista que operacional nas causas sociais. “Nosso papel não é acabar com as guerras, mas fazer com pessoas sintam-se motivadas e engajadas a fazer as coisas acontecerem”, disse. Também participaram da apresentação os profissionais Luiz Sanches (AlmapBBDO), Andrea Siqueira (JWT), Anselmo Ramos (Ogilvy) e Eco Moliterno (Africa).
Segundo o D&AD, o lançamento da competição no Brasil ocorre porque a entidade “vê força criativa no País” e “qualidade criativa nas peças da América Latina”. O briefing para a competição foi apresentado em abril, mas as inscrições só serão abertas em fevereiro do próximo ano.
por Keila Guimarães
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