A Chrysler fechou o segundo trimestre com perdas, após quitar a sua dívida pública. Se não fosse o débito, a empresa sob a administração do Grupo Fiat teria teria encerrado o período com modesto lucro, de acordo com relatório divulgado nesta terça-feira (26).
O lucro líquido (atribuível aos acionistas e que serve de base para cálculo do pagamento de dividendos) de abril a junho foi de US$ 370 milhões, mas o débito foi de US$ 551 milhões, para pagar os governos dos Estados Unidos e do Canadá.
Segundo com a companhia, se não fosse isso, o ganho teria sido de US$ 181 milhões. "Refinanciar nossa dívida e reembolsar os empréstimos do governo reforça a nossa convicção de que estamos no caminho certo", disse em cominicado o CEO da companha, Sergio Marchionne, que também é o presidente da Fiat. Neste mês, a montadora italiana anunciou que passou a ter 53,7% da companhia americana depois de comprar as ações que pertenciam aos governos dos EUA e do Canadá. A Chrysler, uma das empresas mais afetadas pela crise mundial, teve de recorrer à ajuda pública em 2009.A receita da Chrysler para o segundo trimestre subiu 30%, para US$ 13,7 bilhões, graças às vendas nos Estados Unidos, que aumentaram mais de 20%.
De acordo com o balanço, os americanos compraram mais SUVs Jeep Grand Cherokee, Chrysler 200 e Dodge Avenger.A empresa também está cobrando preços mais elevados para os seus veículos, embora os ganhos foram parcialmente compensados por custos mais elevados, como os gastos com publicidade.
Ainda assim, a perda líquida da Chrysler para o trimestre foi mais do que duplicar a sua perda no segundo trimestre do ano passado, quando lutou com vendas fracas e pagamentos relativos a empréstimos de alto interesse do governo.
A empresa também disse que ainda espera ganhar de US$ 200 milhões para $ 500 milhões este ano, excluindo a despesa de amortização da dívida. Para isso, a companhia prevê ganhos totais de US$ 55 bilhões.
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