A montadora General Motors (GM) projeta um crescimento de 5% a 7% até 2015 no mercado sul-americano, centrado em suas operações no Brasil.
"As economias sul-americanas continuarão a crescer a 5% e o que isto significa é que o Brasil será um mercado de cinco milhões de unidades, e a América do Sul chegará a sete milhões", declarou Jaime Ardila, presidente da GM para a América do Sul, na segunda-feira.
"Nós esperamos um crescimento de 5% a 7% para os próximos cinco anos", completou Ardila, que destacou que a GM e outras montadoras se beneficiam do crescimento econômico e da estabilidade política da região.
"Estes são grandes exportadores de commodities e todos se beneficiaram da demanda da China".
A GM vendeu mais de um milhão de veículos na América do Sul ano passado e acredita que pode elevar o número a 1,5 milhão nos próximos cinco anos.
A empresa com sede em Detroit está presente no Brasil desde 1925, uma de suas primeiras operações fora dos Estados Unidos.
O executivo ressaltou, no entanto, que um dos principais desafios da GM no Brasil é a valorização do real em relação ao dólar, que segundo ele dificulta manter a competividade.
"Não é mais um país de baixo custo".
Além disso, mencionou a questão da infraestrutura, para manter o rápido crescimento do país.
O Brasil é o quarto maior mercado mundial de automóveis. A participação da GM no mercado brasileiro foi de 19,9% ano passado, o que deixou a empresa em terceiro lugar, atrás da Volkswagen e da Fiat.
"Nós vendemos 650.000 veículos no Brasil ano passado e esperamos vender 700.000 este ano", disse Ardila.
A empresa registrou lucro de US$ 800 milhões na América do Sul em 2010, com o Brasil responsável por 65% do resultado.
Em todo o mundo, o lucro da montadora foi de US$ 4,7 bilhões.
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