O lançamento do compacto Chery QQ em abril passado já impulsiona as perspectivas de vendas da marca chinesa no Brasil. De acordo com o presidente da empresa no país, Luis Curi, a meta prevista naquele mês era vender 25 mil carros no país este ano — contra as 7,8 mil unidades no ano passado. Agora, a expectativa da empresa é chegar a 36 mil veículos emplacados até o final do ano. A nova meta se baseia nas vendas do compacto QQ.
"As vendas estão muito acima do que esperávamos. Metade do que esperamos será do QQ e 20% do Tiggo”, afirmou Curi durante evento organizado pela Câmara Brasil-China de Desenvolvimento Econômico (CBCDE) nesta terça-feira (21), em São Paulo. Segundo ele, mais dois modelos estão para chegar ao país, o S18 e o A13.
De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), de janeio a maio deste ano a Chery acumula 37% de participação no mercado brasileiro de automóveis e comerciais leves, com 5.012 unidades emplacadas. Os dados da entidade apontam ainda para o emplacamento de 748 unidades do modelo QQ (de abril a maio) e de 1.814 unidade do Face de janeiro a maio. Já o SUV Tiggo teve 1.479 unidades comercializadas no mesmo períiodo.
Os modelos A13 — hatch e sedã que concorrerão diretamente com o JAC J3 e J3 Turin — e hatch S18 também estão nos planos da fábrica brasileira, que será em Jacareí (SP). Enquanto a planta não ficar pronta, eles virão da China já com motor flex.
“O S18 chega em agosto deste ano. O A13 também virá antes da produção local; eles estão demorando por causa da adaptação do motor”, revelou Curi. O S18 é um hatch equipado com motor 1.3 de 90 cv de potência ao ser abastecido com etanol. Ele será o primeiro modelo da marca com propulsor bicombustível.
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