O levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que, no primeiro trimestre deste ano, o volume de vendas no varejo brasileiro subiu 6,9% e a receita nominal avançou 11,6%. Em 12 meses, as taxas foram positivas em 9,5% e 13,5%, respectivamente.
Considerando a passagem de fevereiro para março, oito das 10 atividades avaliadas pela entidade verificaram avanço, como veículos e motos, partes e peças (3,8%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,5%), material de construção (2,7%) e móveis e eletrodomésticos (1,6%).
No confronto com março de 2010, houve expansão em todos os segmentos pesquisados, como móveis e eletrodomésticos (11,1%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (18,2%).
"Móveis e eletrodomésticos, com variação de 11,1% no volume de vendas em relação a março do ano passado, registrou o principal impacto na formação da taxa do varejo (45%). Este resultado, ainda que reflita as condições favoráveis da economia, teve crescimento inferior às taxas dos últimos meses, o que pode indicar efeitos da política macroprudencial do governo", observou o IBGE em nota em sua página eletrônica.
No caso do comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, as vendas tiveram alta de 1,7% no mês em março e a receita nominal apresentou incremento de 2,5% no período.
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