Coquetéis e exposição de artes fazem parte da estratégia para vender mais e mais rápido
São Paulo – O velho truque imobiliário de pendurar uma placa escrita “vende-se” em frente a um imóvel disponível parece não ser mais o suficiente para conquistar possíveis proprietários. Pelo menos, não no mercado do alto padrão. Que a compra de um imóvel envolve muito mais a emoção que a razão, não é novidade pra ninguém, muito menos para imobiliárias. De olho em possíveis compradores, com dinheiro suficiente para escolher a dedo a próxima morada, é cada vez mais comum no mercado do alto padrão a realização de open houses.
O objetivo principal desses eventos, segundo Celso Pinto, diretor da Sotheby’s International Realty em São Paulo, que há anos aposta nesta estratégia para vender imóveis de luxo, é oferecer uma espécie de vivência real que uma casa destes padrões pode oferecer. Além de, logicamente, acelerar o processo de venda do imóvel.
A fórmula é simples, basta que se convide uma boa quantidade de pessoas bem relacionadas, oferecendo drinks e petiscos de boa qualidade. Alia-se tudo isso a uma decoração cuidadosamente descontraída, com música ambiente e uma iluminação que valoriza tanto os espaços externos quanto os internos do imóvel.
De acordo com o diretor, a vantagem é que se reúne num mesmo local um bom número de pessoas que está de fato à procura de um imóvel, independente da sua finalidade, o que torna a venda mais fácil e rápida. “Se tivéssemos apenas colocado uma placa e esperado que o mesmo número de visitantes que estiveram presentes no evento, talvez levasse meses para que isso ocorresse”, explica.
Confira no programa Imóveis em 360 graus, uma mansão avaliada em mais de 7 milhões de reais, que abriu suas portas para o seleto público do alto padrão há alguns dias.
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