A Oi registrou no primeiro trimestre de 2011 prejuízo líquido de R$ 395 milhões, revertendo o lucro obtido em igual período de 2010, de R$ 518 milhões. A companhia atribuiu o resultado à redução da receita líquida, a impactos não recorrentes e a um aumento das despesas financeiras líquidas.
A companhia, que passou a contar com a Portugal Telecom como sócia estratégica este ano, apurou uma geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de R$ 1,985 bilhão no período, com margem de 28,6%. Um ano antes, o Ebitda tinha sido de R$ 2,537 bilhões e a margem de 34%.
A empresa, que atua nos segmentos de em telefonia fixa e móvel, banda larga e TV paga, registrou receita líquida de janeiro a março de R$ 6,933 bilhões, 7,1% abaixo do apurado um ano antes.
Ao fim de março, a base de clientes de telefonia móvel da operadora era de 41,472 milhões, o que representa um crescimento em relação aos 36,613 milhões de usuários cadastrados no primeiro trimestre de 2010, enquanto o número de assinantes de serviços de banda larga fixa evoluiu de 4,266 milhões para 4,513 milhões. O número de linhas fixas em serviço recuou, de 21,085 milhões para 19,747 milhões.
Apesar do aumento da base de clientes, a receita média por usuário (ARPU) de celulares diminuiu de R$ 21,8 para R$ 20,7 na passagem entre os trimestres, enquanto, o ARPU dos usuários de banda larga recuou de R$ 42,1 para R$ 40,6.
No primeiro trimestre do ano, a dívida líquida da Oi recuou 32,3%, para R$ 14,39 bilhões. A alavancagem, medida pela razão entre dívida líquida e Ebitda, caiu para 1,5 vez, contra 2,2 vezes de um ano antes.
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