Petrolífera Chevron encerra de forma abrupta contrato com braço de relações governamentais da agência
O lobby, esforço de uma empresa ou entidade para influenciar as decisões
do governo, está longe de ser bem visto no Brasil, mas nos Estados
Unidos é uma prática comum. O que não significa que ele não traga
algumas dores de cabeça de vez em quando.
Segundo reportagem da Bloomberg, a petrolífera Chevron encerrou de forma abrupta seu contrato com a Ogilvy Government Relations, braço da Ogilvy PR voltado para as relações governamentais. A razão: um funcionário da agência fez uma apresentação sobre comunicação estratégica de sustentabilidade para um grupo que defende os índios da amazônia, a Amazon Watch. O problema é que este grupo está envolvido em uma batalha legal multibilionária com a petrolífera e declarou recentemente que um vazamento de petróleo no Equador era o “Chernobyl da Chevron” – processo na Justiça do Equador pede nada menos que US$ 18 bilhões em indenizações por conta de possível despejo de esgoto na floresta por cerca de 30 anos.
A Chevron confirmou que houve um “sério conflito” recentemente, mas não deu detalhes sobre o fim do contrato com a Ogilvy. A agência assumiu recentemente a conta da Yasuni National Rainforest, outra entidade contrária às petrolíferas, mas não está claro se isso também ajudou a azedar a relação.
Segundo o AdAge, o conflito pode afetar a relação de longo prazo da Chevron com a Y&R, que pertence ao WPP, mesmo dono da Ogilvy. A Ogilvy foi contratada por US$ 600 mil pela Chevron, até então o seu terceiro maior cliente, para defender suas bandeiras nos segmentos de energia, meio-ambiente, impostos e políticas financeiras diante do governo dos Estados Unidos.
Segundo reportagem da Bloomberg, a petrolífera Chevron encerrou de forma abrupta seu contrato com a Ogilvy Government Relations, braço da Ogilvy PR voltado para as relações governamentais. A razão: um funcionário da agência fez uma apresentação sobre comunicação estratégica de sustentabilidade para um grupo que defende os índios da amazônia, a Amazon Watch. O problema é que este grupo está envolvido em uma batalha legal multibilionária com a petrolífera e declarou recentemente que um vazamento de petróleo no Equador era o “Chernobyl da Chevron” – processo na Justiça do Equador pede nada menos que US$ 18 bilhões em indenizações por conta de possível despejo de esgoto na floresta por cerca de 30 anos.
A Chevron confirmou que houve um “sério conflito” recentemente, mas não deu detalhes sobre o fim do contrato com a Ogilvy. A agência assumiu recentemente a conta da Yasuni National Rainforest, outra entidade contrária às petrolíferas, mas não está claro se isso também ajudou a azedar a relação.
Segundo o AdAge, o conflito pode afetar a relação de longo prazo da Chevron com a Y&R, que pertence ao WPP, mesmo dono da Ogilvy. A Ogilvy foi contratada por US$ 600 mil pela Chevron, até então o seu terceiro maior cliente, para defender suas bandeiras nos segmentos de energia, meio-ambiente, impostos e políticas financeiras diante do governo dos Estados Unidos.
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