Sabe aquela história de que todo baixinho é abusado? Pois o Mini Coupé chega para comprovar a lenda.
Ele tem 3,72 m de comprimento por 1,37 de altura e, apesar do tamanho limitado, esconde umavoracidade sem tamanho. Nas autobahnem da Alemanha, país onde avaliamos a versão mais nervosa da novidade, a John Cooper Works, o Coupé fez muito carro grande (e forte) comer poeira.
Quando não estava acelerando acima dos 200 km/h nas estradas sem limite de velocidade, o mais novo Mini rodou por bucólicas cidadezinhas dos arredores de Munique, cidade-sede da BMW. E foram nessas estradas sinuosas e estreitas que ele mostrou porque é o carro mais divertido já feito pela marca desde 2001.
CEREJA
A receita é simples. Pegue uma carroceria cupê (com dimensões enxutas), adicione melhorias aerodinâmicas, rigidez torcional acima da média, melhor divisão de peso, suspensão esportiva e adaptações do chassi e está pronto o Mini mais gostoso de dirigir. A cereja do bolo é o aerofólio traseiro retrátil, que aparece automaticamente a partir dos 80 km/h para que o Mini nervosinho ande sempre colado ao chão. Segundo a marca, o spoiler pode fornecer até 40 kg de força extra para baixo.
O melhor é que as novidades estéticas não garantiram apenas avanços dinâmicos. O Mini Coupé também é mais bonito e charmoso, além de ter resgatado com modernidade e originalidade o espírito dos cupês da marca dos anos 60 e 70, como o Marcus e o Midas. O para-brisas 13° mais inclinado em
comparação com o Mini garante grande parte da sensação de inovação. O porta-malas agora oferece inéditos 280 litros (20 a mais que o Countryman, o maior de todos). Pode parecer pouco, mas suficiente para as malas de duas pessoas.
VELOCISTA
Na estrada – e sem radar para estragar a festa – fica evidente que o pequeno cupê tem fôlego de maratonista. O responsável por mover com desenvoltura o carrinho de 1.165 kg é o motor 1.6 litro com injeção direta de combustível, turbo e comando variável de válvulas. O motor, desenvolvido em conjunto com a PSA Peugeot- Citroën, entrega 211 cv às rodas dianteiras. O 0 a 100 km/h, segundo a marca, é
cumprido em 6,4 s.
Ao alcançar os 230 km/h, a sensação é de se trafegar abaixo dos 160 km/h. Méritos para o excelente trabalho dos alemães com o isolamento acústico e, claro, para a invejável qualidade das estradas locais. Além disso, em momento nenhum foi possível notar alguma flutuação ou falha na comunicação entre rodas e volante, o que deixa o modelo ainda mais convidativo para grandes velocidades.
Um pouco à frente, durante a avaliação, uma VW Jetta Variant reduz a velocidade e sou obrigado a diminuir o ritmo do carrinho. Logo mais, com a pista novamente livre, pressiono com força o pedal da direita. Neste momento, meu corpo é empurrado contra o encosto e a paisagem lateral se transforma em borrões. Faço ágeis trocas de marcha com o câmbio manual de seis velocidades e, rapidamente, estou acima dos 220 km/h novamente. Parte da esperteza do Mini Coupé se deve ao torque disponível em ampla faixa de rotações. Os 26,5 mkgf são entregues em sua totalidade entre 1.850 e 5.600 rpm. Resultado: retomadas bem interessantes.
ROTA
No interior do menor Mini da gama atual os dois passageiros são bemrecebidos. Os bancos de couro são confortáveis e o acabamento, impecável. Fora isso, a posição dos comandos é intuitiva, desde que você memorize onde eles estão, e a manopla de câmbio tem ótima pegada. O ponto negativo vai para o limitado espaço para cabeça – não espere boa vida se tiver mais de 1,80 m de altura.
Cheio de charme e transpirando originalidade, o Mini Coupé desembarca no Brasil por R$ 134.950 na versão Cooper e R$ 149.950 mil na versão Cooper S. Se você sonhava com a versão John Cooper Works, a mais poderosa, aí vai uma má notícia. Segundo a BMW, a JCW não chega ao Brasil nesse primeiro momento. Mas, como não queremos que você termine de ler este texto com um olhar de tristeza, aí vai uma boa: a versão Mini Coupé Roadster, ainda em desenvolvimento, estreia em 2012. E o Brasil está na rota.
A receita é simples. Pegue uma carroceria cupê (com dimensões enxutas), adicione melhorias aerodinâmicas, rigidez torcional acima da média, melhor divisão de peso, suspensão esportiva e adaptações do chassi e está pronto o Mini mais gostoso de dirigir. A cereja do bolo é o aerofólio traseiro retrátil, que aparece automaticamente a partir dos 80 km/h para que o Mini nervosinho ande sempre colado ao chão. Segundo a marca, o spoiler pode fornecer até 40 kg de força extra para baixo.
O melhor é que as novidades estéticas não garantiram apenas avanços dinâmicos. O Mini Coupé também é mais bonito e charmoso, além de ter resgatado com modernidade e originalidade o espírito dos cupês da marca dos anos 60 e 70, como o Marcus e o Midas. O para-brisas 13° mais inclinado em
comparação com o Mini garante grande parte da sensação de inovação. O porta-malas agora oferece inéditos 280 litros (20 a mais que o Countryman, o maior de todos). Pode parecer pouco, mas suficiente para as malas de duas pessoas.
VELOCISTA
Na estrada – e sem radar para estragar a festa – fica evidente que o pequeno cupê tem fôlego de maratonista. O responsável por mover com desenvoltura o carrinho de 1.165 kg é o motor 1.6 litro com injeção direta de combustível, turbo e comando variável de válvulas. O motor, desenvolvido em conjunto com a PSA Peugeot- Citroën, entrega 211 cv às rodas dianteiras. O 0 a 100 km/h, segundo a marca, é
cumprido em 6,4 s.
Ao alcançar os 230 km/h, a sensação é de se trafegar abaixo dos 160 km/h. Méritos para o excelente trabalho dos alemães com o isolamento acústico e, claro, para a invejável qualidade das estradas locais. Além disso, em momento nenhum foi possível notar alguma flutuação ou falha na comunicação entre rodas e volante, o que deixa o modelo ainda mais convidativo para grandes velocidades.
Um pouco à frente, durante a avaliação, uma VW Jetta Variant reduz a velocidade e sou obrigado a diminuir o ritmo do carrinho. Logo mais, com a pista novamente livre, pressiono com força o pedal da direita. Neste momento, meu corpo é empurrado contra o encosto e a paisagem lateral se transforma em borrões. Faço ágeis trocas de marcha com o câmbio manual de seis velocidades e, rapidamente, estou acima dos 220 km/h novamente. Parte da esperteza do Mini Coupé se deve ao torque disponível em ampla faixa de rotações. Os 26,5 mkgf são entregues em sua totalidade entre 1.850 e 5.600 rpm. Resultado: retomadas bem interessantes.
ROTA
No interior do menor Mini da gama atual os dois passageiros são bemrecebidos. Os bancos de couro são confortáveis e o acabamento, impecável. Fora isso, a posição dos comandos é intuitiva, desde que você memorize onde eles estão, e a manopla de câmbio tem ótima pegada. O ponto negativo vai para o limitado espaço para cabeça – não espere boa vida se tiver mais de 1,80 m de altura.
Cheio de charme e transpirando originalidade, o Mini Coupé desembarca no Brasil por R$ 134.950 na versão Cooper e R$ 149.950 mil na versão Cooper S. Se você sonhava com a versão John Cooper Works, a mais poderosa, aí vai uma má notícia. Segundo a BMW, a JCW não chega ao Brasil nesse primeiro momento. Mas, como não queremos que você termine de ler este texto com um olhar de tristeza, aí vai uma boa: a versão Mini Coupé Roadster, ainda em desenvolvimento, estreia em 2012. E o Brasil está na rota.
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