O subcompacto Chevrolet Spark virá ao Brasil? A pergunta, repetida à exaustão desde que o carro foi lançado no exterior, em 2009, ainda não foi respondida. Pelo menos se encararmos o verbo “virá” da sentença no sentido de “será vendido”. Isso porque, pelo menos a passeio, o pequeno Chevrolet já esteve aqui.
A foto abaixo foi feita pelo leitor Pedro Augusto de Paula Ferreira, que flagrou uma Spark na Zona Leste de São Paulo. Pelas placas, nota-se que é uma unidade chilena do carro. Fosse um veículo para homologação no país, ele estaria equipado com placas verdes.
A Chevrolet vem promovendo uma renovação em sua linha de veículos vendida no Brasil, com o próximo da fila sendo o sedã Cruze. Se o processo não acontece em ritmo alucinante, pelo menos há planos de renovação em quase todos os modelos comercializados pela marca no país. O Cobalt deve substituir o Astra e o Corsa em uma tacada só. Cruze matou o Vectra. A picape S10 será renovada. Mas pouco é dito sobre a família Celta e seu substituto, o tal do Projeto Ônix.
É provável que a linha de entrada da Chevrolet no Brasil seja substituída por um carro criado especialmente para o nosso mercado. O que é uma necessidade urgente, dada a idade da família Celta e, principalmente, as soluções mecânicas e de projeto já ultrapassadas presentes no compacto e do seu derivado, o sedã Prisma.
E onde fica o Spark nesse contexto? São remotas as chances de que esse pequeno carro venha ao país para ser a ponta de lança dos Chevrolet em nosso mercado, segmento que atinge uma camada da população que usa o carro para diversos fins, seja para o transporte individual ou para viagens. Enquanto o Celta, apesar dos seus já citados problemas, é um veículo que possui uma certa polivalência nesse sentido, o Spark entraria na categoria de carros como o Chery QQ, ou seja, voltado ao transporte individual em centros urbanos.
Em meio a esse futuro nebuloso, é bem provável que o Spark chegue algum dia ao Brasil — ele já está presente em países da América do Sul, como o Chile. Para exercer qual função, contudo, ainda não se sabe. Por ora, veremos o subcompacto exatamente como o Pedro viu: a passeio pelo país.
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