O ouro alcançou nesta segunda-feira (22) o recorde de US$ 1.890 a onça em Londres e Nova York em meio a preocupações de crescimento mais brando da economia. Além disso, a crise da dívida acentuou a demanda por barras de ouro como proteção das riquezas. A platina atingiu o nível mais alto em três anos.
"O ouro ainda é um porto seguro. Enquanto as pessoas temerem por uma recessão nos Estados Unidos e pelos problemas da dívida na zona do euro, o ouro vai continuar demandado", observou Peter Fertig, dono do Quantitative Commodity Research Ltd. em Hainburgo, na Alemanha, por telefone.
O ouro está no 11º ano de mercado altista, a série de ganhos mais longa desde ao menos 1920 em Londres, uma vez que os investidores buscam diversificar seus ativos além das ações e de algumas moedas.
O movimento é impulsionado por sua condição de "refúgio" do meta frente à queda das bolsas mundiais por temores sobre o crescimento econômico mundial. O ouro costuma ser bastante procurado em momentos de incerteza por ser considerado um investimento mais seguro que outros diante de fortes oscilações nos negócios.
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