Apenas neste primeiro semestre de 2011, foram cerca de R$ 20 bilhões, representando um aumento de 18% em relação ao mesmo período de 2010.
O levantamento é da Sindusfarma. "As projeções tanto para o varejo como para a indústria do país são excelentes, mesmo frente à instabilidade da economia internacional", afirma Danieli Junco, diretora da Injoy Blend, consultoria de gestão e marketing na área da saúde.
Mas apesar do cenário promissor, a especialista alerta que o investimento em pesquisa e desenvolvimento não deve acompanhar o atual ritmo de crescimento.
Em 2009, o setor farmacêutico nacional destinou aproximadamente R$ 4 bilhões para pesquisa, marketing e lançamento de novos produtos.
"Em relação ao faturamento do ano foi um investimento de 10%, que ainda é baixo. A média de países como os EUA, que lideram grande parte do mercado, é algo em torno de 20%, ou seja, o dobro", compara.
A diretora explica ainda que esse tipo de investimento deve ser visto como sinônimo de planejamento e uma importante ferramenta para atingir seus potenciais consumidores.
"É um mercado que traz consigo uma imensa responsabilidade, que pode levar bem estar a um consumidor específico. Dessa maneira, cada informação precisa ser subsidiada por conhecimento técnico e científico", diz.
Ainda de acordo com ela, área da saúde é bastante competitiva e quanto maior o nível de informação, melhores as chances de se destacar no mercado. "As grandes redes no varejo, as companhias internacionais na indústria e mesmo os medicamentos genéricos acirram a concorrência. Por isso, inovação sempre foi - e continuará sendo - a palavra de ordem para o setor", resume a diretora da Injoy Blend.
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