O banco de investimentos Goldman Sachs reduziu o preço-alvo para as ações da Vale, citando uma deterioração do cenário global e os resultados financeiros aquém dos esperados da mineradora brasileira no segundo trimestre.No entanto, o Goldman salientou que a companhia continua com a recomendação de compra e que segue na lista das ações preferidas entre as companhias de recursos naturais da América Latina.
A estimativa de preço para a American Depositary Receipts (ADRs, papéis de empresas brasileiras negociadas no mercado acionário dos EUA) da Vale em 12 meses foi reduzida de US$ 44 para US$ 38 - na sessão de quarta-feira o papel fechou nos EUA a US$ 27,7.O Goldman informou que os principais riscos associados à empresa são um possível aumento dos royalties no Brasil, a elevação de custos, eventuais menores preço e demanda para o minério de ferro e a valorização do real.A equipe de pesquisa do banco, no entanto, acredita que o minério de ferro deve ser menos afetado que outras commodities em uma eventual redução da atividade econômica global como consequência da deterioração do ambiente financeiro."Os preços do minério de ferro no mercado à vista (spot) têm mostrado uma resistência marcante durante a recente volatilidade do mercado e caíram apenas US$ 2 por t (1%), para US$ 177,5 por t na semana passada", informou o Goldman."Acreditamos que a dinâmica de oferta e demanda do minério o diferencia de outras commodities e ele deve suportar uma queda na atividade melhor do que fez em 2008", acrescentou a nota.
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