quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Aumenta número de brasileiros que moram sozinhos


O número de brasileiros vivendo sozinhos aumentou consideravelmente nos últimos 20 anos. As moradias com apenas uma pessoa já representam mais de 12% da população, ultrapassando os dados das residências com cinco pessoas, que atualmente, são cerca de 10% do total.

 
Atualmente, mais de 500 mil casas em São Paulo possuem só um morador. Segundo pesquisa do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de pessoas que vivem sozinhas é de 6,9 milhões, valor superior aos 2,4 milhões constatados em 1991. O aumento da renda do brasileiro e o envelhecimento da população estão entre os principais fatores para esse cenário. 
 
O mercado dos solteiros movimenta cerca de R$ 1,1 bilhão por mês, segundo um levantamento da empresa Escopo Geomarketing. Entre os gastos desse público estão R$ 595 milhões em alimentação fora de casa e R$ 167,16 milhões com higiene pessoal. De olho no potencial desse consumidor, empresas de vários setores oferecem produtos para este segmento, inclusive do mercado imobiliário: a comercialização de imóveis de um dormitório em São Paulo representou 13,3 % das vendas em maio, segundo dados do Secovi. Uma pesquisa da Empresa Brasileira de Estudos Patrimoniais (Embraesp) aponta que o custo desses imóveis gira em torno de R$ 331 mil. 
 
Viver sozinho pode ser sinônimo de liberdade, independência e até resignação ou solidão, mas não necessariamente de poucos gastos. Morar sozinho significa não ter ninguém com quem dividir as despesas da casa, sejam as contas do dia a dia ou o aluguel, portanto, para entrar nessa, é fundamental fazer um planejamento financeiro.

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