O site Boy Genius Report vazou, nesta segunda-feira, detalhes sobre o primeiro smartphone da fabricante Research in Motion (RIM) com sistema operacional QNX: o BlackBerry Colt. Segundo o site Mashable, a tecnologia é uma resposta da empresa canadense aos concorrentes iOS e Android, líderes do mercado. O QNX foi comprado pela RIM em 2010, e o primeiro produto lançado com a plataforma, o tablet BlackBerry Playbook, saiu no início deste ano.
O BlackBerry Colt deve ser lançado no primeiro trimestre de 2012, e já estaria em fase de testes pela equipe de Verificação de Software da RIM. O aparelho deve ter processador de núcleo único, ao contrário de concorrentes como o próximo iPhone, que provavelmente terá processador de dois núcleos, e de modelos que rodam Android, com dois ou até quatro núcleos. Mesmo que a novidade da RIM tenha processador de núcleo duplo, no entanto, o smartphone ainda deve ter desempenho inferior ao de outros produtos no mercado, na avaliação do Boy Genius Report.
Outra desvantagem do aparelho com QNX é que, assim como o tablet que estreou o novo sistema, o smartphone deve vir sem o BlackBerry Enterprise Server. O BES - responsável pelas sincronizações de email, contatos e calendário no BlackBery OS - estaria apresentando dificuldades na transcrição para QNX. Sem estas funções, segundo o Mashable, o lançamento perderia uma das principais características que ainda atraem consumidores para o modelo da RIM.
Para especialistas, o BlackBerry Colt seria o último suspiro da fabricante canadense, que teve desempenho financeiro abaixo do esperado no primeiro trimestre de 2011 e, por isso, está demitindo 2 mil funcionários. A diminuição da fatia de mercado da RIM seria causada pelo atraso de sua tecnologia frente à concorrência.
Na última semana, a RIM lançou três modelos de smartphones com uma atualização do sistema operacional BlackBerry OS. Os novos aparelhos, juntamente com uma atualização do Bold revelada anteriormente, são parte do que a companhia canadense chama de maior lançamento mundial da marca, para tentar recuperar parte do mercado perdido na América do Norte para o Apple iPhone e os diversos aparelhos acionados pelo Google Android.
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