Ele precisa ter habilidade para se comunicar e estabelecer relacionamentos interpessoais, ter proximidade com as agências e com os profissionais de marketing da empresa, e deve entender o negócio do marketing. Esses são alguns dos principais atributos listados durante o I Fórum ABA Procurement, evento realizado pela Associação Brasileira dos Anunciantes (ABA) nessa quarta-feira, 27, em São Paulo.
Já o profissional de marketing, precisa envolver a área de procurement desde o primeiro briefing criativo transmitido à agência, além de construir uma relação de confiança e proximidade, tomar decisões de forma ágil, promover a melhoria de execução, estreitar o compromisso com os fornecedores, indicar concorrência em atividades táticas, alinhar e escolher agências para trabalhos estratégicos.
“Hoje, já existe uma maior conscientização de custos por parte do marketing, E a área de compras já entender também a necessidade de fazer escolhas qualificadas, que atendam às necessidades do projeto”, conta João Meneguel, diretor de procurement da LG Eletronics, uma das marcas participantes do evento, ao lado de Unilever, Reckitt Benckiser, AmBev, entre outras.
“Quem atua na área de procurement é geralmente bastante low profile. Precisamos de capacitação, treinamento e de cursos capazes de disseminar as novas competências da área”, complementa Martha Verçosa, presidente do Ibecorp (Instituto Brasileiro de Estudos de Compras Corporativas).
Patrocinado pela Accenture, o evento destacou ainda a posição do Brasil com relação aos demais países. “Estamos pelo menos 15 anos atrasados”, compara Verçosa. Segundo ela, a Inglaterra é o País que está melhor posicionado na gestão de compras das empresas atualmente. O encontro debateu ainda questões ligadas à compra de mídia, que ganha contornos extremamente complexos ao confrontar as reais necessidades de uma determinada ação, e os parâmetros para uma compra eficaz na área de produção audiovisual.
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