A representação brasileira da BMW e da estilosa Mini apresentou a parte da imprensa nacional, nesta quarta-feira (13), o Mini One, versão que assume o posto de "carro de entrada" para quem quer fazer parte do mundinho colorido, esperto e divertido da marca. O carro já está sendo comercializado por R$ 69.950 e entrega a que veio logo no bordão, que prega que este é "seu primeiro Mini".
Por este preço, que é R$ 10.800 mais em conta que o valor pedido pela versão Salt (R$ 80.750), o Mini One entrega menos conteúdo e potência que o restante da linha, claro, mas mantém um padrão condizente com o nicho de carros de imagem. Estão incluídos no pacote rodas aro 15 com pneus 175/65, faróis de neblina, ar condicionado analógico, bancos dianteiros com ajuste de altura, rádio/CD Player com entrada AUX-IN e LEDs de iluminação da cabine com 11 diferentes tons. A garantia de fábrica segue sendo de dois anos, com o mesmo plano de revisões.
O preço mais baixo levou a simplificações em relação a outras configurações do Mini: o farol não conta com luzes de xênon, a tampa do porta-malas e dos retrovisores externos é pintada de preto fosco, a grade frontal em filetes horizontais tem acabamento preto brilhante (piano black) e o couro reveste apenas o volante e uma faixa central das portas, deixando os bancos apenas com revestimento de tecido. A paleta de cores também ficou reduzida, mas não é por isso que você está liberado para estragar tudo encomendando um na cor prata, insossa demais na opinião de UOL Carros.
A segurança, porém, ainda é de gente grande e o Mini One coloca freios com ABS de 8ª geração e auxílio para aclives e declives, seis airbags e controles de tração e de estabilidade na retaguarda do condutor e de outros três ocupantes -- os dois que viajam no banco traseiro penam para entrar no carro, tendo que empurrar os bancos dianteiros e dar show de contorcionismo, mas depois contam com bom espaço para pernas e cabeça, algo até surpreendente.
MAIS URBANO, NÃO MENOS DIVERTIDO
O motor da versão One segue sendo o bloco a gasolina de 1,6 litro, aspirado, mas sua calibração reduz a potência máxima para 99 cv (98 hp), com torque de 15,6 kgfm. O ponto alto deste conjunto mecânico está na coordenação feita pelo câmbio manual de seis marchas que faz com que o hatchzinho (o diminutivo aqui fica por conta dos 3,72 metros de comprimento) se mantenha ágil como poucos no trânsito pesado e ainda deslanche à frente em trechos de pista livre.
O motor da versão One segue sendo o bloco a gasolina de 1,6 litro, aspirado, mas sua calibração reduz a potência máxima para 99 cv (98 hp), com torque de 15,6 kgfm. O ponto alto deste conjunto mecânico está na coordenação feita pelo câmbio manual de seis marchas que faz com que o hatchzinho (o diminutivo aqui fica por conta dos 3,72 metros de comprimento) se mantenha ágil como poucos no trânsito pesado e ainda deslanche à frente em trechos de pista livre.
Um curtíssimo test drive promovido pelo Grupo Caltabiano, que possui a maior concessionária da marca Mini no Brasil, precedeu a apresentação do modelo, impedindo qualquer avaliação apresentável. A fábrica, porém, afirma que o Mini One tem vocação extremamente urbana (mais que seus antecessores), sendo praticamente "um carro para o dia-a-dia". Em conversa informal, os instrutores do evento citaram um consumo médio de 9,6 km/l nas vias paulistanas.
Claro, não adianta espernear e dizer que o carro é muito caro pelo tamanho que oferece, que pelo preço seria possível comprar um sedã médio ou médio-grande, com muito mais conforto. Sim, isso seria possível tanto aqui no Brasil, quanto no Reino Unido, onde ele custa 13.400 libras (cerca de R$ 34 mil). Mas o Mini One é feito para um público que troca o prático e lógico pelo descolado. Ou você teria de coragem de sair por aí vestido de camiseta estampada com a foto do seu "sedã de tiozão" preferido? Então, é isso.
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