A Universidade de São Paulo (USP) vai abrigar em seu campus de São Carlos, no interior do estado, o primeiro centro de robótica do Brasil em projeto previsto para ser concluído em 2013.
Com objetivo de reunir profissionais e estudantes de duas unidades do campus, a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) terão três mil metros quadrados.
“A filosofia do Centro de Robótica é desenvolver projetos que sejam encampados pela sociedade. Por ser o primeiro do Brasil, temos um instrumento importante para contribuir com o aumento da pesquisa nessa área”, afirma Marco Henrique Terra, coordenador do Centro. A verba para o projeto é de R$ 900 mil.
Apesar de atualmente haver poucos trabalhos na área entre pesquisadores brasileiros, o cenário é promissor. “Devemos fornecer alternativas para solucionar problemas universais através da robótica, como reabilitação de membros superiores e inferiores em pessoas com deficiências, e problemas com forte apelo nacional, como os relacionados com a agricultura de precisão e com o pré-sal, setores nos quais somos fortes economicamente”, planeja Terra.
A criação do Centro de Robótica fará com que se aumentem os projetos desenvolvidos em conjunto pelos pesquisadores. Consequentemente, segundo Terra, haverá maior interação com a indústria, além do “aumento da eficiência na utilização de recursos, que são particulamente caros em robótica”.
A construção do prédio durará cerca de dois anos. Mas, segundo o professor, já nos “próximos doze meses vamos preparar novos projetos para adquirirmos bolsas de estudos e equipamentos para serem alocados no Centro”. “Por hora, vamos continuar nos concentrando nos projetos individuais de cada laboratório responsável pelo Centro”, informa.
No caso do Centro de Robótica de São Carlos, as pesquisas desenvolvidas no campus são “voltadas para robótica móvel, mãos robóticas, exoesqueleto, robótica espacial”, conta Marco Henrique Terra “. Já existe uma certa integração entre essas duas unidades [EESC e ICMC] para o desenvolvimento de pesquisas em robótica. Pesquisas na área automobilística, robôs manipuladores e a participação conjunta no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Embarcados Críticos (INCT-SEC) são exemplos disto. Esperamos que o Centro potencialize essas experiências”, complementa.
O professor Glauco Augusto de Paula Caurin, da EESC, às vésperas terminar seu pós-doutorado em robótica aplicada à reabilitação de pacientes no Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos EUA, comenta que “[o Centro] tem o mérito de unir as múltiplas competências tão necessárias para se fazer inovação numa área tão competitiva”.
Apesar de atualmente haver poucos trabalhos na área entre pesquisadores brasileiros, o cenário é promissor. “Devemos fornecer alternativas para solucionar problemas universais através da robótica, como reabilitação de membros superiores e inferiores em pessoas com deficiências, e problemas com forte apelo nacional, como os relacionados com a agricultura de precisão e com o pré-sal, setores nos quais somos fortes economicamente”, planeja Terra.
A criação do Centro de Robótica fará com que se aumentem os projetos desenvolvidos em conjunto pelos pesquisadores. Consequentemente, segundo Terra, haverá maior interação com a indústria, além do “aumento da eficiência na utilização de recursos, que são particulamente caros em robótica”.
A construção do prédio durará cerca de dois anos. Mas, segundo o professor, já nos “próximos doze meses vamos preparar novos projetos para adquirirmos bolsas de estudos e equipamentos para serem alocados no Centro”. “Por hora, vamos continuar nos concentrando nos projetos individuais de cada laboratório responsável pelo Centro”, informa.
No caso do Centro de Robótica de São Carlos, as pesquisas desenvolvidas no campus são “voltadas para robótica móvel, mãos robóticas, exoesqueleto, robótica espacial”, conta Marco Henrique Terra “. Já existe uma certa integração entre essas duas unidades [EESC e ICMC] para o desenvolvimento de pesquisas em robótica. Pesquisas na área automobilística, robôs manipuladores e a participação conjunta no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Embarcados Críticos (INCT-SEC) são exemplos disto. Esperamos que o Centro potencialize essas experiências”, complementa.
O professor Glauco Augusto de Paula Caurin, da EESC, às vésperas terminar seu pós-doutorado em robótica aplicada à reabilitação de pacientes no Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos EUA, comenta que “[o Centro] tem o mérito de unir as múltiplas competências tão necessárias para se fazer inovação numa área tão competitiva”.
O professor ainda aponta a criação de uma tecnologia nacional como ponto forte do Centro, uma vez que os centros de pesquisa internacionais têm pouco interesse em questões nacionais brasileiras, além de ser uma tecnologia cara.
Para a volta ao Brasil, Caurin adianta que a EESC pretende desenvolver e testar jogos, direcionados à reabilitação de pacientes, em conjunto com o MIT. “Pretendemos também aproximar o nosso núcleo dos trabalhos desenvolvidos pelo Núcleo Novas abordagens em Reabilitação de Lesões Encefálicas: aplicações, desenvolvimento e avaliação (NARLE) da Faculdade de Medicina da USP”, conta.
Para a volta ao Brasil, Caurin adianta que a EESC pretende desenvolver e testar jogos, direcionados à reabilitação de pacientes, em conjunto com o MIT. “Pretendemos também aproximar o nosso núcleo dos trabalhos desenvolvidos pelo Núcleo Novas abordagens em Reabilitação de Lesões Encefálicas: aplicações, desenvolvimento e avaliação (NARLE) da Faculdade de Medicina da USP”, conta.
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