A venda dos ativos da Brasil Foods ocorrerá só em 2012, e a empresa repassará suas marcas, fábricas, granjas e centros de distribuição para "quem pagar mais", sem negligenciar seus maiores concorrentes nas negociações.
"A minha obrigação com os acionistas é vender para quem pagar mais. Estamos criando mais um concorrente e somos uma empresa acostumada a competir", afirmou o presidente da BRF, José Antonio do Prado Fay.
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Segundo ele, a companhia ainda não calculou o valor dos ativos que serão colocados à venda. Fay disse que ainda não há negociações formais com nenhuma empresa, apesar de afirmar, em tom bem-humorado, que "o número de amigos aumentou bastante nos últimos dias".
O prazo imposto pelo Cade para a venda dos ativos está sendo tratado como informação confidencial e a transação só deve ocorrer no próximo ano devido à complexidade da operação. "Precisamos montar a noiva, avaliar quanto ela vale, fazer ajustes operacionais para depois vendê-la", afirmou Wilson Mello, vice-presidente de Assuntos Corporativos da BRF.
A venda dos ativos e a suspensão das marcas Perdigão e Batavo nos mercados relacionados pelo Cade ocorrerão de forma sincronizada, para que seja alcançado o objetivo do "remédio" -condições para um novo competidor surgir. As marcas Perdigão e Batavo devem continuar neste ano em todos os segmentos em que estão presentes.
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