Ter grandes descontos na compra de um imóvel é a intenção de quem procura leilões imobiliários.
Na próxima terça-feira, a CEF (Caixa Econômica Federal) oferecerá 140 imóveis na capital e na Grande São Paulo com primeiros lances que chegam a um terço da avaliação de mercado do bem.
A oportunidade parece boa e não é a única. O Bradesco tem dois leilões previstos para junho, o Itaú colocará à disposição imóveis em julho, e o Santander, em agosto.
A perspectiva em um leilão é que o arrematante feche negócio pagando até 30% menos que o preço de mercado do bem, segundo especialistas ouvidos pela Folha.
Se antes era difícil saber quando leilões aconteciam e participar dos eventos, as páginas especializadas e, em alguns deles, a possibilidade de pregão on-line facilitam a vida dos interessados.
Para usufruir dos benefícios do leilão, não é necessário ter o dinheiro na mão para comprar o imóvel. Mas "é imprescindível já ter crédito aprovado", avisa Emerson Alves, gerente regional da CEF.
A aprovação pode ser feita em qualquer agência bancária, e o financiamento seguirá as regras do SFH (Sistema Financeiro da Habitação) ou do SFI (Sistema Financeiro Imobiliário).
O interessado pode também usar uma carta de crédito conseguida em consórcio.
A comissão do leiloeiro, no entanto, deve ser paga na hora do arremate. A taxa equivale a 5% do valor da compra.
Outra parte que deve ser paga à vista são as taxas cartorárias e o ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis), que somam cerca de 6% do preço do imóvel.
REVESES
Apesar do preço e do crédito, os compradores devem estar atentos aos inconvenientes da oferta.
Os imóveis à disposição são bens retomados por falta de pagamento das prestações do financiamento -como a garantia do crédito é o imóvel em nome do banco, a empresa pode leiloá-lo após 60 dias de atraso.
Nem todos estão vazios, o que dificulta o trabalho do arrematante. A partir da compra, ele será responsável pela desocupação do bem.
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