Atenta à febre dos produtos e serviços para bichos de estimação, rede aposta em promoções e fidelização
Num País em que ainda só quatro em dez bichos de estimação comem ração em vez de comida para humanos, a maior promessa do "mercado pet" ainda são os alimentos para os 34,32 milhões de cães e 18,36 milhões de gatos do Brasil, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos para Animais de Estimação.
“O brasileiro considera um gesto de carinho dar comida de gente para os ‘pets’. Isso muda nas capitais, onde 70% dos animais comem ração. Ainda assim, mais pela comodidade para o dono que pelo benefício da nutrição para o bicho”, afirma Eugênia Fonseca, gerente de marketing da rede Pet Center Marginal.
Eugênia conhece as características peculiares da área em que atua. Tanto os serviços como os produtos voltados para mascotes tem sido cada vez mais humanizados. Na Pet Center Marginal é possível ir muito além do “banho e tosa”: há sorvete para cachorro, arranhadores com 1,5 metro de altura com vegetação artificial para gatos e diversas linhas de cosméticos.
A empresa, que tem dez unidades espalhadas pelo estado de São Paulo e pretende abrir outras duas até o fim de 2011, diz ter crescido 23% ano passado e prevê alta do faturamento de até 30% para este ano.
“Para divulgação, investimos muito em relacionamento: fidelização, promoção e bonificação, que chega a 10% do valor da compra para a compra seguinte”, explica Eugênia. “Uma política nossa importante é o ‘Cãopromisso’ Público de Melhor Preço, para devolver a diferença do preço anunciado pelo concorrente, mais 20% dessa diferença entre o preço nosso e da concorrência. Além disso, parte de toda a ração vendida nas lojas é passada para instituições que cuidam de bichos. Cedemos espaço físico para essas ONGs, que doam animais vacinados, castrados, vermifugados em todas as lojas”.
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