quinta-feira, 19 de maio de 2011

Jac Motors mantém estratégia mesmo com restrição do governo


 
Se a intenção do governo é verificar os preços dos automóveis que estão chegando no país, a China talvez seja, também, o alvo das medidas restritivas do governo. 


O presidente da Jac Motors do Brasil, Sérgio Habib, reafirmou que o carro chinês veio para brigar na faixa de preços de veículos de até R$ 40 mil, segmento dominado pelas montadoras aqui instaladas desde a formação da indústria automobilística brasileira.

Elas respondem por 87% das unidades vendidas nesse nicho, que hoje é o grande filão e a maior oportunidade de crescimento.

"É a primeira vez que as quatro grandes montadoras têm concorrentes de peso. Nós chegamos com um produto competitivo e com preços que agradam o consumidor brasileiro. A Jac, por exemplo, vai vender cerca de 3 mil carros em maio. Neste primeiro ano aumentamos nossa previsão e chegaremos a 45 mil unidades, pelo sucesso da aceitação da marca."

A Jac, de acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), de janeiro a abril já comercializou 2.556 carros.

E diante desse crescimento nas vendas, Habib disse que mantém planos de expansão da rede de concessionárias.

"Não mudamos nossos planos. Estamos investindo e vamos continuar investindo no Brasil. Essa medida de restrição não irá nos impactar, temos estoques para 30 dias de vendas", acrescentou o executivo.

A marca abriu 48 revendas em um único dia de março no Brasil, o chamado "Dia J" e priorizou o estado de São Paulo e o Sudeste do país.

"Forçamos muitas marcas tradicionais a baixarem seus preços ou no máximo não conceder o reajuste programado. Agora, eles têm um concorrente de peso no mercado brasileiro. O carro importado não é só um automóvel de nicho, é também um veículo que briga em todos os segmentos. E isso é saudável." 

Confira a cobertura completa sobre o assunto na edição desta quinta-feira (19/5) do jornal Brasil Econômico.

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