Depois da Toyota, agora a Honda anuncia as consequências para a produção no Brasil do terremoto e do tsunami que atingiram o Japão em 11 de março. A marca informa que pode haver desabastecimento de componentes a partir de maio para a produção de veículos pela empresa, que fabrica em Sumaré (SP) os modelos Civic, Fit e City.
"Com o objetivo de administrar a situação, a Honda Automóveis antecipará estrategicamente sua costumeira parada de julho para 23 de maio a 3 de junho", diz nota divulgada pela empresa. A produção de motocicletas em Manaus (AM) por enquanto será mantida em ritmo normal, de acordo com planejamento anual.
"É importante destacar que todas as unidades da Honda no mundo estão empenhadas em contribuir com a recuperação das operações da empresa e seus fornecedores no Japão e todas as medidas possíveis serão tomadas para minimizar os inconvenientes ao consumidor final", conclui o comunicado.
"É importante destacar que todas as unidades da Honda no mundo estão empenhadas em contribuir com a recuperação das operações da empresa e seus fornecedores no Japão e todas as medidas possíveis serão tomadas para minimizar os inconvenientes ao consumidor final", conclui o comunicado.
Nesta segunda (25), a Toyota já havia anunciado ajustes nas fábricas do Corolla em Indaiatuba (SP) e dos modelos Hilux e SW4 em Zárate (Argentina). Na cidade paulista, a empresa interrompeu a produção neste dia 25 e fará o mesmo nos dias 6 e 20 de maio. Na Argentina o segundo turno será suspenso por três dias (13, 20 e 27 de maio). Também em nota, a empresa diz que o ajuste não deverá afetar o nível de emprego nas fábricas da Toyota Mercosul – são mais de 7.100 funcionários nos dois países.
Não houve alterações nos cronogramas de construção da nova fábrica da Toyota do Brasil, em Sorocaba (SP), nem na ampliação da capacidade produtiva da planta de Zárate, na Toyota Argentina. Novas decisões podem ser tomadas a partir de 31 de maio.
Sempre muito cautelosos em tomar decisões, até aqui os executivos das fabricantes japonesas se limitavam basicamente a declarações genéricas, que iam do "nada a declarar" ao "não haverá desabastecimento, pois temos estoque".
Questionada por Interpress Motor duas semanas após os desastres naturais, a representante da Mitsubishi no Brasil, por exemplo, limitou-se a enviar, por escrito: "Nem as fábricas da Mitsubishi Motors do Japão nem os portos de onde são exportados os produtos e peças foram danificados. A MMC Automotores do Brasil tem estoques de produtos e peças, inclusive para o pós-venda, para os próximos meses".
Durante o lançamento do Corolla 2012, a própria Toyota afirmou que não deveria haver desabastecimento nos 60 dias subsequentes à tragédia. Hoje se vê que não é bem assim.
Não houve alterações nos cronogramas de construção da nova fábrica da Toyota do Brasil, em Sorocaba (SP), nem na ampliação da capacidade produtiva da planta de Zárate, na Toyota Argentina. Novas decisões podem ser tomadas a partir de 31 de maio.
Sempre muito cautelosos em tomar decisões, até aqui os executivos das fabricantes japonesas se limitavam basicamente a declarações genéricas, que iam do "nada a declarar" ao "não haverá desabastecimento, pois temos estoque".
Questionada por Interpress Motor duas semanas após os desastres naturais, a representante da Mitsubishi no Brasil, por exemplo, limitou-se a enviar, por escrito: "Nem as fábricas da Mitsubishi Motors do Japão nem os portos de onde são exportados os produtos e peças foram danificados. A MMC Automotores do Brasil tem estoques de produtos e peças, inclusive para o pós-venda, para os próximos meses".
Durante o lançamento do Corolla 2012, a própria Toyota afirmou que não deveria haver desabastecimento nos 60 dias subsequentes à tragédia. Hoje se vê que não é bem assim.
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