A alta do preço do m² dos imóveis em sete regiões do Brasil desacelerou a 1,4% em março, após registrar alta de 1,5% em fevereiro, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quarta-feira.
Desde 2009 os preços não apresentam taxa menor na comparação entre os dois meses. A maior alta foi verificada em Belo Horizonte, com 2,6%; já em Salvador os preços ficaram estáveis. Os preços em São Paulo e Rio de Janeiro tiveram crescimento de 1,3% e 1,4%, respectivamente. Segundo a Fipe, a tendência de desaceleração verificada nos últimos meses permanece.
Nos últimos 12 meses, o índice acumula alta de 23,5%, abaixo dos 24,8% de fevereiro e de 25,5% registrados em janeiro deste ano. Na média das sete regiões pesquisadas, o preço do m² foi de R$ 6.446 em março.
O mais barato foi verificado em Salvador, com R$ 3.688; já o mais caro é o de Brasília, de R$ 8.100. Na média geral, o preço apresenta alta de 4% nos primeiros três meses do ano. Na divisão por quantidade de dormitórios, o preço do metro quadrado de imóveis de apenas um dormitório tem valor médio de R$ 7.093 no País, os de dois dormitórios possuem valor de R$ 5.514, os de três cômodos R$ 5.765, já os de quarto dormitórios ou mais possuem valor médio de R$ 7.298. Em São Paulo, o preço médio em março foi de R$ 6.295, abaixo dos R$ 7.796 do Rio de Janeiro.
Na capital paulista, a região com os preços mais altos por m² foi a Ibirapuera-Vila Nova Conceição, com R$ 9.913, seguida pelo Jardim Paulistano, com valor médio de R$ 8.749. Já os mais baratos ficaram com as regiões da Vila Carmosina, com valor médio de R$ 2.746 por m² e São Miguel Paulista, com R$ 2.890. Já o Rio de Janeiro tem o Leblon com a área com o m² mais caro da cidade (R$ 17.448) e a região de Pavuna com a média mais barata (R$ 1.311).
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