A venda de imóveis novos residenciais na capital paulista somou 28,3 mil unidades em 2011, com retração de 21,2% ante o ano anterior, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira pelo Secovi (Sindicato da Habitação) de São Paulo. A quantidade é a menor desde 2005 (23,8 mil) e foi a mesma registrada em 2006.
As moradias de dois e três dormitórios responderam por 77% das vendas. "2010 foi um ano de crescimento exuberante. É completamente fora da curva", afirmou Celso Petrucci, economista-chefe da entidade, tentando minimizar o impacto da redução.
Já a quantidade de lançamentos, contabilizada pela Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos sobre o Patrimônio), registrou queda de 1,3% no mesmo comparativo, totalizando 37,7 mil moradias postas à venda no ano passado.
O único crescimento (54%) foi registrado nas unidades de um dormitório, que atingiram 6,6 mil unidades.
Os imóveis com valor acima de R$ 500 mil representaram 18,4% dos lançamentos em 2009, 25,8% em 2010 e chegaram a 28,2% no ano passado, considerando o valor corrigido pelo INCC (Índice Nacional de Custo da Construção).
Vale lembrar que o dinheiro do trabalhador depositado na conta do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) só pode ser utilizado na compra de unidades até esse patamar. Para atrair mais clientes, com o aumento do poder de compra do consumidor, os bancos negociam a elevação desse número com o governo federal.
Venda de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo, em mil unidades
2005 - 23,8
2006 - 28,3
2007 - 36,6
2008 - 32,8
2009 - 35,8
2010 - 35,9
2011 - 28,3
2006 - 28,3
2007 - 36,6
2008 - 32,8
2009 - 35,8
2010 - 35,9
2011 - 28,3
Diego Padgurschi/Folhapress | ||
Placas de vende-se em poste em Perdizes. Venda de imóveis na cidade caiu 21% em 2011, diz Secovi |
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