Turista que prefere elaborar o próprio roteiro precisa pesquisar por vantagens, pois viajar por conta própria exige maior planejamento financeiro e dos roteiros
Na hora de planejar as férias muitos se perguntam: o que compensa mais, viajar por conta própria ou adquirir um pacote em uma agência de viagens? A resposta não é simples, pois na ponta do lápis, a opção mais econômica é aliar as duas coisas.
Os adeptos de viagens particulares defendem que viajar com um pacote fechado limita as opções de passeios e de horários. Já os que preferem as viagens programadas, afirmam que viajar sozinho é perigoso e complicado. Mas decidir o que compensa mais depende muito do tipo de passeio e destino pretendido.
“Quando é um grupo grande de pessoas, adquirir um pacote pode ser uma boa opção, mas quando se viaja sozinho esse preço aumenta. Na realidade, optar ou não por um pacote depende muito do tipo de viagem que se pretende fazer, é importante pesquisar bem e aí sim analisar qual relação custo benefício sairá melhor”, avalia a coordenadora da Escola de Turismo da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Márcia Raquel Guimarães.
Comprando um pacote padrão em uma agência de viagens, o turista se livra de qualquer preocupação. Em geral esses serviços incluem passagem, hotel, traslado e alguns passeios, além disso o grupo costuma ser acompanhado por um guia particular. “Quando não conheço o lugar, prefiro viajar assim, pois não o corro o risco de passar algum apuro ou me perder”, conta a artesã Maria Liduína Oliveira, que costuma utilizar o serviço.
Outra vantagem deste tipo de viagem, segundo Maria, é que a compra pode ser parcelada, o que facilita o planejamento financeiro. Na viagem por conta própria, o turista fica responsável por tudo, desde a compra da passagem até o roteiro de passeios. Mas na opinião de quem é adepto deste tipo de turismo, o trabalho vale à pena.
“O pacote te amarra muito, tudo tem horário prédefinido. Você não tem mobilidade nem dinamismo. Viajando por conta você tem a oportunidade de conhecer de verdade os lugares e as pessoas, não é só entrar em um ônibus, descer na frente do monumento e depois voltar para casa”, observa a administradora de empresas Jimena Herrera.
Ela já viajou para diversos países, sempre por conta própria e admite que é comum enfrentar algum problema, que podem ser resolvidos com um pouco de simpatia e ‘jogo de cintura’. “Uma dica básica é não ter medo, a pessoa precisa estar disposta a encarar imprevistos e ser comunicativa, pois durante a viagem você conhece pessoas que podem te dar ótimas dicas”, orienta.
Quando o assunto é custo, as duas formas de viajar também têm suas vantagens e desvantagens. Com um número maior de passageiros, por exemplo, o agente de viagens pode negociar preços de hotéis, ingressos e passagens aéreas, por valores até 50% mais baratos. Mas um viajante sozinho e com espírito de aventura o suficiente para encarar o transporte público e hospedagens baratas e sem luxo, pode reduzir o custo de sua viagem em até 80%.
Para curtir as férias, aproveitar bons momentos e gastar menos, a melhor saída parece ser juntar as facilidades de uma agência, à experiência de se fazer tudo sozinho. Essa é a opinião da empresária Cristina Vila.
Mesmo depois do nascimento dos filhos, Cristina e o marido José nunca deixaram de viajar. Todos os anos o casal enfrenta uma aventura diferente, de preferência de carro. O planejamento leva em média um ano e José faz questão de conhecer todos os detalhes sobre o destino. Por conta disso, uma ajudinha da agência é sempre bem-vinda.
“Certa vez compramos um carro para viagens no Paraná e tínhamos que trazê-lo para Manaus. Planejamos o trajeto, os lugares que conheceríamos e deixei com a agência os dias em que chegaria em cada cidade. Enquanto viajava, a agência reservou todos os hotéis. Esse tipo de coisa ajuda muito, pois só tivemos que nos preocupar com as coisas maravilhosas que conhecíamos pelo caminho”, conta Cristina.
Fonte: D24AM
Nenhum comentário:
Postar um comentário