De acordo com a NHTSA, há indícios de que baterias podem pegar fogo. Outros modelos híbridos e elétricos serão avaliados em colisões.
A National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), entidade que cuida da segurança viária dos Estados Unidos, iniciou uma investigação formal sobre o as baterias de íon-lítio que são usadas no híbrido Chevrolet Volt e em outros modelos com tecnologia similar e elétricos. A atitude foi tomada após a bateria de um Volt pegar fogo dias após a um crash test, no início deste ano.
O Chevrolet Volt pegou fogo quando ainda estava parado no pátio de Winsconsin da NHTSA, três semanas depois de ter sido submetido a um teste de colisão de impacto lateral, em maio. Alertada sobre o incidente, a General Motors e a NHTSA repetiram o teste em junho, mas não conseguiu replicar o fogo.
Na época, o porta-voz da GM Greg Martin disse que o fogo provavelmente foi causado porque o pessoal da agência não tinha seguido os procedimentos de segurança adequados estabelecidos pela empresa para lidar com o Volt e sua bateria depois de um acidente
No entanto, NHTSA juntou forças com o Departamento de Energia e o Departamento de Defesa, bem como General Motors, para determinar os níveis de segurança das baterias do Volt.
Na semana passada, três diferentes testes foram realizados. O primeiro, em 16 de novembro, não resultou em um incêndio. No entanto, durante o segundo teste, um dia depois, houve um aumento de temperatura temporária, enquanto em 18 de novembro, poucas horas após o teste do terceiro acidente, a bateria foi girado em 180 graus e começou a emitir faíscas e fumaça.
Na última sexta-feira (25), a NHTSA anunciou que a bateria usada no segundo teste pegou fogo um dia antes nas instalações da administração onde o crash test foi monitorado.
“A NHTSA não tem conhecimento de quaisquer falhas na estrada que resultaram na bateria relacionados com incêndios em Chevrolet Volts ou outros veículos alimentados por baterias de íon-lítio. No entanto, a agência está preocupada que os danos às baterias do Volt como parte de três testes que são explicitamente projetados para replicar cenários do mundo real”, diz a entidade em nota.
A entidade ressalta ainda que ainda é muito cedo para dizer se a investigação levará a um recall de todos os veículos ou peças.
Em resposta, na última sexta-feira a General Motors afirmou que o Volt é seguro e não apresenta riscos indevidos como parte da operação normal ou imediatamente após um acidente grave. “Carros híbridos e elétricos vão se tornar populares nos próximos anos. Portanto, é natural que ambos os órgãos federais e fabricantes investiguem os possíveis riscos decorrentes da novas tecnologias utilizadas por esses veículos”, destaca a nota.
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