Aceleramos o Chevrolet Cobalt

A Chevrolet apresentou nesta sexta-feira (04) o Cobalt, modelo que chega para substituir o Astra Sedan e Corsa Sedan e concorrer com JAC J3 Turin, Volkswagen Voyage e Fiat Siena, por exemplo. Com um motor 1.4 Econo.Flex de 102 cv a 6.200 rpm e 13 mkgf de torque a 3.200 rpm, o sedã compacto parte de R$ 39.980 na versão de entrada LS; o modelo intermediário LT sai por R$ 43.780 e o topo de linha custa R$ R$ 45.980 na versão LTZ.

Desde sua versão mais barata, o Cobalt já conta com ar-condicionado, direção hidráulica e mostrador digital de fábrica. O modelo LT vem com rodas de liga leve de 15 polegadas, regulagem de altura da direção, ABS e travas e vidros elétricos nas portas dianteiras. A versão topo oferece, além dos outros equipamentos, faról de neblina, sistema de som com MP3 e entradas auxiliares, computador de bordo e outros itens.

Um item que chama a atenção é o espaço interno. Segundo a Chevrolet, o sedã conta com 1,73 m de largura, 4,47 m de comprimento, 2,62 m de entre-eixos e 1,51 m de altura. O porta-malas é de 563 litros. A medida entre-eixos, por exemplo, bate a de um Toyota Corolla, que tem 2,60 m.

Você que leu a edição 213 da Revista Carro ficou sabendo por antecipação que o Chevrolet Cobalt será produzido na fábrica de São Caetano do Sul, na região do Grande ABC em São Paulo. O sedã foi apresentado pela primeira vez no Salão de Buenos Aires, Argentina, como um conceito de carro global da marca americana.

Ao volante do Chevrolet Cobalt
O motor 1.4 Econo.Flex pode parecer fraco, mas ele se mostrou eficiente. Não espere desempenho do Cobalt. Mas as respostas, ao menos, estão melhores que as do Agile graças à adoção de um acelerador eletrônico, além do sistema de escape feito de aço inoxidável, que melhora a passagem dos gases e ajuda o catalisador a chegar à sua temperatura ideal mais rapidamente. Para 2012, a GM já prepara o motor 1.8 Econo.Flex para o Cobalt, acoplado a um câmbio automático de 6 marchas.

Se o novo Chevrolet não brilha em desempenho, marca pontos no câmbio. A caixa recebeu novos seletores de engate, que se mostraram mais precisos que os do Agile. Por esse motivo, eles serão adotados no restante da gama. Ao volante, o Cobalt parece suave, mas consegue contornar bem as curvas, sem exibir comportamento imprevisto.

O sedã tem boa posição de dirigir e espaço na cabine. O interior tem acabamento correto e desenho simples, para agradar a maioria. A GM espera que 80% dos Cobalt vendidos sejam das versões LS e LT, com os 20% restantes da LTZ. Já se pode deduzir que o Chevrolet Cobalt vai atrás do consumidor que precisa de um carro versátil, mas não quer gastar muito