Dentre os escritórios da Michael Page no mundo, o Brasil é o que mais recebe inscrições de candidatos via rede social. A pesquisa comparou o volume de contratações feitas pelas empresas do grupo cuja interação dos candidatos teve origem nas redes sociais.
Dos Países da AL, o Brasil é primeiro da lista, seguido por Chile, Argentina e México. No comparativo global, Brasil está à frente de países como Inglaterra, França e Austrália, e muito à frente dos EUA. Aqui, o volume de contratações já representa 8% do volume das contratações, contra 6% no Chile, 5% na Argentina e 3%, no México.
Para Sergio Sabino, diretor de marketing do grupo para América Latina, a explicação está no fato de os brasileiros serem usuários mais engajados em mídias sociais, inclusive quando se trata de procurar uma oportunidade de emprego. “O Brasil é o país mais bem posicionado em redes sociais de todo o Grupo Michael Page e as redes sociais somadas já representam a segunda fonte de acesso aos sites do grupo, atrás apenas do Google”, afirma Sabino.
“Os brasileiros são extremamente engajados na internet e mais receptivos às informações, novidades e todo tipo de interação com as marcas, por isso as redes sociais ganham destaque no país. Os demais países da América Latina oscilam bastante quando o assunto é engajamento", complementa Suzie Clavery, responsável pelas redes sociais do grupo Michael Page para América Latina.
De janeiro até agora, o Brasil apresentou um crescimento impressionante no volume de seguidores nas redes do Grupo, que incluem Michael Page, Page Personnel, Page PCD (Divisão de recrutamento de pessoas com deficiência) e Page Talent (Divisão de estágios e Trainees): aproximadamente 60% no Twitter e LinkedIn e 70% no Facebook.
“Ao postarmos uma oportunidade em nossas redes sociais no Brasil, recebemos cerca de 40 candidaturas espontâneas nas primeiras 2 horas. Com 20 novas candidaturas por hora, naturalmente nossos processos de recrutamento se tornam mais ágeis, o que satisfaz também o cliente”, reforça.
O brasileiro também é mais exigente em relação à relevância e frequência dos conteúdos. “Mas é importante ressaltar que o sucesso de uma estratégia nas redes sociais só é concreto quando existe um trabalho forte de marca que contemple todo o mix de canais. Ninguém segue uma empresa ou uma marca que não conheça ou que não confie”, explica.
Apesar de ser muito mais fácil candidatar-se a uma oportunidade de trabalho pelas redes sociais, o candidato fica muito mais exposto. “Nossos headhunters consultam os perfis de seus candidatos nas redes sociais durante os processos seletivos. Claro que isso não é determinante para selecionar ou excluir um candidato, mas é importante que o candidato que se utilizar das redes para buscar uma vaga preserve sua reputação no ambiente virtual, porque redes podem dizer muito sobre uma pessoa”, ressalta.
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