De olho em encomendas que devem somar US$ 400 bilhões até 2020, empresas chinesas do setor de petróleo e gás preparam uma espécie de "invasão" ao Brasil, informa reportagem de Cirilo Junior para a Folha.
A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Pelo menos 20 fornecedores da cadeia de bens e serviços de petróleo desembarcam ainda em 2011 no Brasil, em busca da forte demanda oriunda especialmente de projetos na camada pré-sal, liderados na maior parte pela Petrobras.
Depois de investir principalmente em telecomunicações e em equipamentos de construções rodoviárias, a nova leva de recursos chineses no Brasil será destinada à cadeia petrolífera, segundo o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, Charles Tang.
"O Brasil é um mercado importantíssimo, e as empresas chinesas querem investir", afirma. Inicialmente, essas companhias chegam abrindo representações por aqui. A perspectiva, segundo Tang, é que muitas delas passem a produzir no Brasil.
Vai se instalar aqui, por exemplo, a Honghua, fabricante de sondas que recentemente ganhou contrato para fornecer dois equipamentos de perfuração terrestres para a Queiroz Galvão Óleo e Gás. Outra companhia que prepara a entrada no país é a CIMC Raffles, que já forneceu duas plataformas de perfuração para o grupo Schahin.
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