Sob o ponto de vista da filosofia, a criatividade era vista na antiguidade como um dom divino que fazia parte da natureza humana, ou seja, um estado místico de receptividade a mensagens provenientes de entidades divinas. Havia ainda a concepção que associava a criatividade à loucura, considerando as manifestações criativas como um ato impensado, que serviria de compensação aos desajustes e conflitos inconscientes das pessoas.
Vigotskii já dizia que o cérebro era um órgão criador, capaz de reelaborar e criar com elementos de experiências passadas novas normas e posições. Para ele, a atividade do homem não se reduz a repetir o passado, pois se fosse assim o homem seria um ser voltado exclusivamente para o fazer e incapaz de se adaptar ao amanhã diferente. É precisamente a atividade criadora do homem que faz dele um ser projetado para o futuro, um ser que contribui para criar e que modifica seu presente.
Segundo Sternberg, a inteligência envolve três tipos de habilidades: habilidades criativas para conceber novas ideias, habilidades analíticas para saber se as ideias são boas e habilidades práticas (ou bom senso) para pôr as ideias em prática e persuadir os outros de seu valor.
Na arte, ao contrário do marketing e da comunicação, a criatividade não lida com limites claros. Por não ter um fim alheio de si mesmo, a obra de arte pode tudo. O limite passa a ser aquele definido pelo próprio autor. No entanto, a criatividade nas áreas de comunicação, que envolvem um cunho comercial, tem seus limites. A liberdade criativa que aspiramos esbarra no orçamento do cliente, no posicionamento e nas regras corporativas das empresas, na manutenção da identidade visual, e etc.
A capacidade de lidar com estes desafios de modo criativo é fundamental para os profissionais envolvidos. É necessário lembrar que criar é também correr riscos, ousar, fazer diferente, ver as coisas sob uma perspectiva e um ângulo original e que isso causa resistências. Aliás, é preciso não esquecer que a mente é como um paraquedas, só funcionamesmo quando se abre. E conservar a mente fechada ao novo, ao surpreendente, com preconceitos rígidos, impede o salto quântico criativo, o que impulsiona a evolução. Para abrir a consciência ao novo, é preciso esvaziar a mala velha, dar espaço para que venham novas ideias.
As campanhas de comunicação, seja qual for a ferramenta – publicidade, marketing de relacionamento, marketing direto, promoção, merchandising, eventos, BTL em geral – têm na criatividade seu ponto forte, pois somente com ela ganha-se poder para conquistar o público alvo. Ideias inteligentes causam surpresa e satisfação aos olhos e à mente, gerando a empatia necessária para a interação.
Já no marketing de incentivo, onde a motivação é oelemento chave para a participação nas campanhas, a criatividade torna-se ainda mais indispensável. E quando falamos em criatividade, não nos referimos apenas à área de criação. Ela começa no planejamento, na estratégia com táticas bem elaboradas, no relacionamento entre comercial/planejador/criativos/atendimento/ web/produção. Todas as áreas devem jogar juntas, envolverem-se no aprofundamento do negócio do cliente, interpretando briefings, sugerindo ideias, debatendo alternativas.
É a partir daí que nascem as campanhas na SimGroup, agência especializada em motivação, reconhecimento e recompensa. É fundamental essa interrelacão entre as áreas de planejamento, atendimento e criação, pois é com brainstorms produtivos e descontraídos, de imersões setorizadas de alinhamentos e realinhamentos posteriores, que a ideia vira uma grande campanha.
Campanhas criativas que promovem soluções motivadoras para as empresas clientes, de acordo com seus objetivos, sempre buscam melhores performances dos envolvidos, seja o público interno, parceiros, terceiros e até o público final. Para isso, as campanhas segmentadas ou que envolvam diversos setores de uma empresa, sempre buscam mecânicas inteligentes e aperfeiçoadas, com temas ricos e criativos, buscando o que é fundamental: estimular, incentivar, reconhecer e premiar.
Afinal, cada vez mais o profissional quer ter seu talento reconhecido, quer ser respeitado pelos colegas e pelos gestores, se sentir valorizado pela corporação e vislumbrar crescimento dentro da empresa, com exposição, comunicação e oportunidades.
O marketing de incentivo é um mercado em ascendência constante, porque os resultados são palpáveis, o retorno sempre pode ser medido e com custos excelentes para os clientes, visto que as campanhas se pagam egeram uma ótima lucratividade para as empresas. Tudo isso faz com que cada vez mais profissionais de comunicação busquem o incentivo como uma carreira promissora.
Por Beto Castro, diretor de criação da agência SimGroup
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