Além do menor investimento inicial, robustez e economia têm sido os principais motivos apresentados pelos transportadores que decidiram apostar na marca chinesa Sinotruk, que completou em abril um ano desde a chegada no mercado brasileiro de caminhões. Em ano de aquecimento nas vendas e da maior feira do setor, a Fenatran que acontece no final de outubro, outras duas marcas chinesas acabam de anunciar sua chegada ao mercado brasileiro: a Foton e a Shacman.
“Trabalhamos com o transporte de máquinas pesadas e o Sinotruk Howo 6×4 tracionou com tranquilidade 65 toneladas em uma subida, uma performance que nos impressionou”, conta o empresário goiano Lincoln Augusto Lopes, proprietário da Translincoln, que acaba de adquirir um caminhão da marca. São testemunhos como este que estão alavancando as vendas do caminhão que deve ser fabricado no Brasil a partir de 2015.
“A aceitação da marca é uma quebra de paradigma. E temos clientes que já compraram o segundo, o terceiro e até o décimo caminhão, rodaram mais de 130 mil quilômetros, passaram pela experiência das revisões e estão satisfeitos com a marca”, conta Joel Anderson, diretor-geral da Sinotruk Brasil.
Até maio, já foram comercializadas 581 unidades, assistidas por uma rede de 28 concessionárias que deve chegar a 37 até o final do ano, quando a empresa espera já ter atingido a meta de 1.300 unidades vendidas. “Temos ampliado nossa rede dentro da maior ética, sem buscar nenhum grupo que tenha vínculo com outras marcas”, ressalva Anderson.
A Sinotruk comercializa no mercado brasileiro os modelos da linha Howo nas configurações 6×2 e 6×4 com 380 cv de potência, em faixas de preço que variam de R$ 270 a R$ 290 mil, cerca de 30% abaixo de seus principais concorrentes. “Embora não tenhamos o Finame, praticamos uma taxa de financiamento bastante competitiva, de 0,99%. Outro diferencial é que, além de robusto e econômico, o caminhão tem uma manutenção bastante simples e somos muito competitivos também nas peças e serviços”, argumenta.
A Sinotruk lidera o mercado de caminhões pesados na China, onde produziu 195 mil unidades em 2010 e projeta produzir 230 mil este ano, isso tudo somente em veículos acima de 16 toneladas. Sozinha, a marca chinesa produz mais anualmente que todas as marcas brasileiras em conjunto.
A grande novidade da marca na Fenatran será o modelo A7, com motorização Euro 5 e potências iniciando em 320 a 380 cv (4×2), 420 (6×2) e 460 cv (6×4).
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