A venda de imóveis novos na capital paulista recuou 34,6% em fevereiro deste ano na comparação com o mesmo mês de 2010, passando de 2.858 para 1.869 imóveis, de acordo com pesquisa divulgada nesta segunda-feira (18) pelo Sindicato da Habitação em São Paulo (Secovi-SP). Em relação a janeiro de 2011, no entanto, foi registrado aumento de 125,2%, já que no primeiro mês do ano foram comercializadas 830 unidades.
Em fevereiro, 86,4% das 1.614 unidades vendidas ocorreram na fase de lançamento (os primeiros seis meses a partir do lançamento). No período de pós-lançamento (unidades em oferta há mais de seis meses e até três anos), foram vendidas 255 unidades, ou 13,6%.
2 dormitórios lideraO segmento de 2 dormitórios ocupou a liderança nas vendas, com 777 unidades, equivalente a 41,6% do total. Os imóveis de 3 dormitórios aparecem em seguida, com 603 unidades e 32,3% de vendas do mês.
Os maiores sucessos na venda de 2 dormitórios ocorreram em bairros das zonas Sul (Morumbi, Cupecê) e Leste (Brás, Cangaíba) e na região central da cidade, com valores médios de até R$ 180 mil ou na faixa entre R$ 240 mil a R$ 370 mil. No segmento de 3 dormitórios, a região Sul prevaleceu. Os valores médios das unidades com melhores resultados atingiram uma faixa ampla, desde R$ 250 mil até R$ 500 mil.
Das unidades negociadas em fevereiro, 89,1% (1.666 unidades) possuíam área útil de até 130 metros quadrados. Os imóveis novos com área entre 45m² e 65m² representaram 38,8% (725 imóveis) do total negociado.
Os maiores sucessos na venda de 2 dormitórios ocorreram em bairros das zonas Sul (Morumbi, Cupecê) e Leste (Brás, Cangaíba) e na região central da cidade, com valores médios de até R$ 180 mil ou na faixa entre R$ 240 mil a R$ 370 mil. No segmento de 3 dormitórios, a região Sul prevaleceu. Os valores médios das unidades com melhores resultados atingiram uma faixa ampla, desde R$ 250 mil até R$ 500 mil.
Das unidades negociadas em fevereiro, 89,1% (1.666 unidades) possuíam área útil de até 130 metros quadrados. Os imóveis novos com área entre 45m² e 65m² representaram 38,8% (725 imóveis) do total negociado.
No acumulado do ano até fevereiro, foram vendidos 2.699 unidades na cidade de São Paulo, recuo de 38,2% na comparação às 4.366 unidades vendidas no mesmo período de 2010.
O economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, considera, em nota, prematuro afirmar que o desaquecimento registrado no primeiro bimestre irá se consolidar nos próximos meses do ano. "Em março, além de se perceber a influência do período de carnaval, os resultados poderão não mostrar a desenvoltura dos anos anteriores”, diz.
Região MetropolitanaNa Região Metropolitana de São Paulo também houve recuo nas vendas em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2010. A queda foi de 31,7%, de passando de 5.459 para 3.728 unidades.
Região MetropolitanaNa Região Metropolitana de São Paulo também houve recuo nas vendas em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2010. A queda foi de 31,7%, de passando de 5.459 para 3.728 unidades.
Na comparação com janeiro, contudo, foi registrada alta de 47,1% sobre o total de vendas em fevereiro. O salto foi de 2.535 imóveis vendidos em janeiro para 3.728 em fevereiro.
Metade (50,1%) do volume de unidades comercializado na RMSP se concentrou na cidade de São Paulo. De acordo com o sindicato, o comportamento reflete a nova condição do município, que chegou a representar mais de 70% das vendas até 2005, mas perdeu espaço para cidades vizinhas, devido à escassez de terrenos.
Alta nos lançamentosApesar na queda das vendas, número de lançamentos, contudo, cresceu 56,8% neste início de ano, de acordo com dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). Janeiro e fevereiro registraram 3.503 unidades residenciais lançadas na cidade, enquanto o total disponibilizado no primeiro bimestre do ano passado foi de 2.234 moradias.
A alta “ocorreu em consequência da elevação de produtos colocados no mercado em fevereiro, de 2.902 imóveis (aumento de 382,9% sobre janeiro último)”, diz o Secovi, em nota.
Alta nos lançamentosApesar na queda das vendas, número de lançamentos, contudo, cresceu 56,8% neste início de ano, de acordo com dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). Janeiro e fevereiro registraram 3.503 unidades residenciais lançadas na cidade, enquanto o total disponibilizado no primeiro bimestre do ano passado foi de 2.234 moradias.
A alta “ocorreu em consequência da elevação de produtos colocados no mercado em fevereiro, de 2.902 imóveis (aumento de 382,9% sobre janeiro último)”, diz o Secovi, em nota.
Ao comparar o comportamento dos lançamentos entre março de 2010 e fevereiro de 2011 observa-se o acumulado de 38.573 unidades na cidade de São Paulo. Isto significa um crescimento próximo a 20% (19,7%) sobre o acumulado no período de doze meses encerrado em fevereiro de 2010, de 32.225 unidades.
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