A General Motors quer voltar a ser a maior fabricante mundial de automóveis ainda este ano, retomando a liderança da Toyota. O grupo japonês teve a produção e vendas seriamente afetadas pelo terremoto ocorrido no Japão, além de ainda estar com a imagem afetada por vários recalls ocorridos no ano passado.
As vendas da GM estão em ascensão, principalmente nos dois maiores mercados do mundo, China e Estados Unidos. No ano passado, o número de carros vendidos pela GM ficou apenas 30 mil unidades abaixo do da Toyota. Apesar disso e de um início de ano promissor, analistas afirmam que uma possível troca na liderança do mercado pode ocorrer mais pelos problemas dos japoneses do que por puro mérito do grupo americano.
Segundo a própria Toyota, suas fábricas em todo o mundo são voltarão ao ritmo normal nos dois últimos meses deste ano, o que pode levar muitos de seus potenciais clientes a procurarem alternativas de outras marcas. Até o momento, a crise gerada pelo terremoto já custou à empresa a produção de cerca de 260 mil carros.
A GM foi líder do mercado mundial de 1932 a 2008. No ano passado, vendeu 8,39 milhões de automóveis, contra 8,42 milhões da Toyota.
Renovação interna - Em termos funcionais, a crise financeira americana de 2008 acabou sendo benéfica para a GM. Salva da falência pelo governo americano, a empresa passou por uma ampla reestruturação, eliminando gastos supérfluos, cortando marcas não lucrativas e lançando carros com melhores perspectivas no mercado. Outro fator importante é a forte presença da GM na China, onde suas vendas são praticamente três vezes superiores às da Toyota. Praticamente, a GM poderá alcançar o primeiro lugar mundial apenas com o aumento das vendas na China.
Chegar ao topo, porém, não é garantia de permanência. Além da Toyota, a GM tem que se acautelar quanto à Volkswagen, que anuncia desde o ano passado que pretende assumir o primeiro lugar no ranking global até 2018 e está firmemente empenhada em chegar lá.
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