A Volkswagen alertou nesta quinta-feira (10) que obstáculos fiscais e legais representam um entrave considerável para a fusão entre a montadora alemã e a Porsche, mas afirmou que não abandonará sua parceira endividada.
O grupo Volkswagen quer superar a Toyota como a maior montadora do mundo, com vendas de 10 milhões de veículos por ano até 2018, por meio da combinação de aquisições agressivas, crescimento em mercados emergentes e redução de custos produtivos.
Adquirir o controle total das lucrativas operações da Porsche representa um fator fundamental para a estratégia da companhia.
"A Volkswagen permanece totalmente comprometida com a fusão com a Porsche", disse o presidente-executivo da montadora, Martin Winterkorn. "Entretanto, obstáculos fiscais e legais ainda a serem superados não são irrelevantes".
Winterkorn, que também é presidente-executivo da Porsche, disse que os preparativos para o planejado aumento de capital de 5 bilhões de euros (US$ 6,9 bilhões) da companhia no atual semestre estão "totalmente no prazo".
Os únicos ativos da Porsche são sua participação majoritária tanto na própria empresa quanto na Volkswagen, mas a companhia está sendo afetada por forte endividamento e necessita de uma infusão de capital antes de ser absorvida pela Volkswagen.
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