segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

36% das autorizações de mídia têm origem em São Paulo

Da verba de mídia disponibilizada em 2010, de acordo com a pesquisa do Ibope Monitor divulgada na semana passada, a cidade de São Paulo e sua região metropolitana concentraram 30% das autorizações de mídia do País, equivalente a um investimento de R$ 22,8 bilhões. O volume  total do faturamento publicitário no ano passado no mercado brasileiro foi de R$ 76,2 bilhões.  O interior de São Paulo permanece forte com R$ 4,5 bilhões, o quinto mercado de mídia. As autorizações de ações net (nacionais), a maior parte oriunda de São Paulo, teve share de 20% ou R$ 15,1 bilhões.



O mercado do Rio de Janeiro movimentou R$ 9,2 bilhões e assegurou participação de mercado de 12%. Belo Horizonte movimentou R$ 3,1 bilhões, Porto Alegre R$ 2,9 bilhões, Curitiba R$ 2 bilhões, Salvador R$ 1,9 bilhão, Recife R$ 1,8 bilhão, Fortaleza R$ 1,692 bilhão, Brasília R$ 1,805 bilhão e Campinas R$ 1,4 bilhão. Os outros mercados não contemplados nos 14 auditados pelo Ibope Monitor tiveram share em 2010 de 8%, ou R$ 5,8 bilhões.
No ano passado, 22% das autorizações de mídia do Brasil foi realizada por empresas de varejo, um total de R$ 16,9 bilhões. No ano de 2009 a participação era de 24%, uma queda de 2%. O segmento de veículos, peças e acessórios automotivos tem 9% de share e verba de R$ 7 bilhões.
Os serviços ao consumidor exigiram R$ 6,6 bilhões de verda de publicidade. As seguradoras e financeiras movimentaram a mídia com orçamento de R$ 6,3 bilhões. Higiene pessoal e beleza foi à mídia com R$ 5,3 bilhões. A presença de cultura, lazer, esporte ne turismo teve verba no ano passado de R$ 4,466 bilhões, seguida de serviços públicos e sociais com R$ 3,8 bilhões bebidas com R$ 3,7 bilhões, mídia com R$ 3,3 bilhões, telecomunicações com 3,1 bilhões, imobiliário com R$ 2,8 bilhões, alimentos com R$ 2,3 bilhões e mercado farmacêutico com R$ 1,5 bilhão. Ainda com R$ 1,5 bilhão de orçamento de publicidade está o segmento de higiene doméstica.
Com participação zero está o mercado de tabaco, com cerca de R$ 6,5 milhões, que não pode anunciar nos canais de mídia com produtos, mas pode veicular como agente institucional. A Souza Cruz, por exemplo, patrocinou o último congresso da ANJ (Associação Nacional de Jornais) e teve sua marca estampada nos anúncios e filmes promocionais.
Nas categorias, as lojas de departamento estão na frente das autorizações de mídia com R$ 5,9 bilhões, seguida do mercado de construção e incorporação imobiliária com R$ 2,750 bilhões, montadoras com R$ 2,738 bilhões, concessionárias com R$ 2,6 bilhões, mercado financeiro com R$ 2,4 bilhões e supermercados com R$ 2,3 bilhões.
As Casas Bahia lideram o ranking de anunciantes com orçamento bruto de R$ 3,095 bilhões. Sua agência, a Y&R, é a líder do trade com faturamento de R$ 5,137 bilhões. A Unilever ocupa o segundo lugar com R$ 1,930 bilhão. A surpresa foi o terceiro lugar da montadora coreana Hyundai, cliente da Z+, com budget de publicidade no ano passado de R$ 1,3 bilhão. No anterior, a empresa ocupara a quinta posição com R$ 744,5 milhões A Hyundai é o maior anunciante do meio jornal no País.
O quarto lugar é da Ambev com R$ 1,241 bilhão. Em quinto aparece a Caixa Econômica Federal com R$ 980 milhões de verba, administrada pela Borghierh/Lowe, Nova S/B e a Fischer + Fala!. A CEF é o maior anunciante estatal.
Da verba de mídia disponibilizada em 2010, São Paulo concentrou 30%, equivalente a R$ 22,8 bilhões. As autorizações de ações net (nacionais), a maior parte oriunda de São Paulo, teve share de 20% ou R$ 15,1 bilhões. O mercado do Rio de Janeiro movimentou R$ 9,2 bilhões e assegurou participação de mercado de 12%. O interior de São Paulo permanece forte com R$ 4,5 bilhões. Belo Horizonte movimentou R$ 3,1 bilhões, Porto Alegre R$ 2,9 bilhões, Curitiba R$ 2 bilhões, Salvador R$ 1,9 bilhão, Recife R$ 1,8 bilhão, Fortaleza R$ 1,692 bilhão, Brasília R$ 1,805 bilhão e Campinas R$ 1,4 bilhão.
A pesquisa do Ibope Monitor contempla os preços plenos das tabelas dos veículos, sem os descontos praticados e negociações de BVs (Bonificações de Volume). O desconto médio é de 50%.

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