A inflação mensurada pelo IGP-M (Índice Geral de Preços -- Mercado), usado como referência na maioria dos contratos de aluguel, desacelerou na primeira semana de janeiro com variação de 0,42%, ante a alta de 0,83% no mesmo período de dezembro, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
No acumulado dos últimos doze meses, a variação registrada chegou a 11,09%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
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O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) registrou variação de 0,40%, na primeira leitura de janeiro. No mesmo período do mês de dezembro, a taxa foi de 0,97%. A taxa de variação do índice referente a bens finais recuou de 0,69% para 0,36%. O subgrupo alimentos processados contribuiu para esse movimento com a desaceleração de 3,25% para 0,19%. No estágio dos bens intermediários, a taxa de variação passou de 0,98% para 0,28%. A maior contribuição para esta desaceleração partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,44% para 0,30%.
O índice referente a matérias-primas brutas registrou variação de 0,59%. No mês anterior, a taxa foi de 1,28%. Os itens que mais contribuíram para a trajetória de desaceleração deste grupo foram: bovinos (0,90% para -2,12%), milho (em grão) (4,94% para 0,93%) e suínos (4,88% para -6,31%). Com taxas em sentido ascendente, destacam-se: minério de ferro (-4,91% para -2,29%), café (em grão) (2,07% para 7,44%) e laranja (-2,66% para 5,64%).
O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) registrou, no primeiro decêndio de janeiro, taxa de variação de 0,41%. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,69%. Quatro das sete classes de despesa componentes do índice registraram decréscimos em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação (1,43% para 0,64%). Neste grupo, as principais contribuições partiram dos itens: carnes bovinas (5,75% para -0,55%), frutas (2,84% para 0,95%) e adoçantes (6,92% para 1,33%).
Também contribuíram para o recuo da taxa do índice os grupos: habitação (0,33% para 0,13%), educação, leitura e recreação (0,32% para 0,20%) e vestuário (1,19% para 1,08%). Nestas classes de despesa, cabe destacar os itens: aluguel residencial (0,96% para 0,08%), passagem aérea (10,48% para -2,98%) e roupas (1,19% para 1,01%), respectivamente.
Em sentido oposto, apresentaram acréscimos em suas taxas de variação os grupos: transportes (0,31% para 0,43%), despesas diversas (0,27% para 0,34%) e saúde e cuidados pessoais (0,43% para 0,44%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: álcool combustível (2,46% para 4,36%), cerveja (1,46% para 3,12%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,50% para 0,60%), respectivamente.
O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) apresentou, no primeiro decêndio de janeiro, taxa de 0,62%. No primeiro decêndio de dezembro, a taxa foi de 0,28%. O índice que representa o custo da mão de obra apresentou variação de 1,22%, no primeiro decêndio de janeiro. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice variou 0,36%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,06%, após elevação de 0,20%, no mês anterior.
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