Obra reúne jornais de 1964, ano do golpe, até 1979
Um livro que reúne documentos inéditos no Brasil. Com o título “As capas desta história”, a obra vai mostrar as primeiras páginas dos jornais da imprensa alternativa, clandestina e no exílio que se opôs ao regime da ditadura. O lançamento será realizado pelo Instituto Vladimir Herzog, Ministério da Cultura e Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República nesta quarta-feira (14), no restaurante Carpe Diem, em Brasília.
A obra reúne jornais produzidos entre 1964, ano do golpe, e 1979, quando foi aprovada a Lei da Anistia, trazendo mais de 300 capas de jornais alternativos, clandestinos e produzidos no exílio. O coordenador geral do projeto, o jornalista Ricardo Carvalho, encontrou diversas raridades que compõem a obra como capas de jornais considerados precursores das publicações dos anos de chumbo. Aparecem imagens de jornais que rodaram no exílio, em países como Chile, México, Suécia, Itália, França, Portugal e Argélia.
Periódicos elaborados por exilados e até agora inéditos no Brasil se destacam ao lado de capas de jornais mais conhecidos, como Pasquim, Opinião e o Unidade, do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. “Esse livro é um documento sobre todas as publicações da imprensa no Brasil que combateu a ditadura. É completamente inédito. Essa documentação não existia. Queremos mostrar para as pessoas que não viveram naquela época como era a realidade e o objetivo maior é que não deixem isso acontecer de novo”, conta Nemércio Nogueira, diretor do Instituto Vladimir Herzog. Ele ainda ressalta que a missão do instituto é registrar aspectos históricos da vida brasileira que não são muito conhecidos pelas gerações mais novas.
Além da venda, 1.350 livros serão distribuídos gratuitamente para escolas e universidades do Brasil todo. O material também está sendo todo digitalizado. Patrocinado por BNDES, Camargo Corrêa e Souza Cruz, com apoio do Ministério da Cultura por meio da Lei de Incentivo à Cultura, o livro estará à venda na Livraria Cultura e no site do Instituto Vladimir Herzog. Para 2012, o instituto – que ganhou no ano passado o Prêmio de Direitos Humanos, concedido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República – tem diversas ações previstas.
A obra reúne jornais produzidos entre 1964, ano do golpe, e 1979, quando foi aprovada a Lei da Anistia, trazendo mais de 300 capas de jornais alternativos, clandestinos e produzidos no exílio. O coordenador geral do projeto, o jornalista Ricardo Carvalho, encontrou diversas raridades que compõem a obra como capas de jornais considerados precursores das publicações dos anos de chumbo. Aparecem imagens de jornais que rodaram no exílio, em países como Chile, México, Suécia, Itália, França, Portugal e Argélia.
Periódicos elaborados por exilados e até agora inéditos no Brasil se destacam ao lado de capas de jornais mais conhecidos, como Pasquim, Opinião e o Unidade, do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. “Esse livro é um documento sobre todas as publicações da imprensa no Brasil que combateu a ditadura. É completamente inédito. Essa documentação não existia. Queremos mostrar para as pessoas que não viveram naquela época como era a realidade e o objetivo maior é que não deixem isso acontecer de novo”, conta Nemércio Nogueira, diretor do Instituto Vladimir Herzog. Ele ainda ressalta que a missão do instituto é registrar aspectos históricos da vida brasileira que não são muito conhecidos pelas gerações mais novas.
Além da venda, 1.350 livros serão distribuídos gratuitamente para escolas e universidades do Brasil todo. O material também está sendo todo digitalizado. Patrocinado por BNDES, Camargo Corrêa e Souza Cruz, com apoio do Ministério da Cultura por meio da Lei de Incentivo à Cultura, o livro estará à venda na Livraria Cultura e no site do Instituto Vladimir Herzog. Para 2012, o instituto – que ganhou no ano passado o Prêmio de Direitos Humanos, concedido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República – tem diversas ações previstas.
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