A GM é exceção entre as marcas tradicionais do mercado brasileiro. Ao contrário do ano passado, quando amargou uma queda de vendas de -3,87%, neste ano a empresa se recuperou e no balanço dos dois primeiros meses do ano registra crescimento de vendas, enquanto as suas parceiras Fiat, Volkswagen e Ford ficaram estacionadas ou perderam participação.
É verdade que o aumento de vendas da GM é pequeno em comparação com as marcas que mais cresceram em 2012 (veja matéria). Enquanto marca como Nissan, Cherry, Jeep, Land Rover, Audi tiveram amento demais de 40% (a Nissan passou dos 100%), a GM cresceu apenas 4,7%. Mas sem dúvida é um sintoma de que a empresa está colhendo os frutos dos investimentos que fez no novo catálogo de produtos.
Os dois carros lançados no ano passado já representam 16,46% das vendas da marca. O Cobalt, mesmo com a queda de vendas no mês passado, fechou o bimestre com 10,44% de participação na marca, com 9.566 unidades vendidas, atrás apenas do Celta, Corsa Classic e do Agile.
O sedã Cruze vendeu 5.516 unidades e é o oitavo no ranking Chevrolet. Considerando que a picape S-10, recém modificada, deve aumentar as vendas nos próximos meses, e que a empresa prepara outros lançamentos para este ano, o pequeno aumento de 4,7% é um indicador importante de crescimento.
O Celta continua sustentando a marca, é o responsável por 23% das vendas da empresa no Brasil. O Classic, também tem uma participação importante, de 18,41%. São os dois campeões de vendas da marca. Prisma (7,4%), Corsa hatch e Montana (6,3%) e S10 (3,9%) completam a lista dos dez Chevrolet mais vendidos. (Veja o ranking de vendas dos modelos Chevrolet no primeiro bimestre).
As outras duas grandes montadoras não cresceram: a Fiat vendeu no primeiro bimestre 107,3 mil unidades, exatamente o mesmo volume vendido nos dois primeiros meses do ano passado e a Volkswagen teve uma queda de vendas em números absolutos. No primeiro bimestre do ano passado a marca alemã vendeu 110 mil unidades; neste ano, 101,3 mil.
A Ford, a outra marca tradicional – e, como as demais, vêm perdendo participação – também teve queda este ano: vendeu 44.668 carros e comerciais leves no bimestre, dois mil a menos do que no primeiro bimestre do ano passado (46.594 unidades).
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