A taxa de desocupação no País foi de 5,7% em fevereiro, alta de 0,2 ponto percentual ante janeiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. Porém, o resultado é o menor registrado no mês desde o início da série histórica em março de 2002.
Em comparação com fevereiro do ano passado, a taxa teve recuo de 0,7 ponto percentual. A taxa de janeiro havia sido a menor para o mês desde o início da série histórica, e em dezembro passado chegou à mínima histórica de 4,7%.
O emprego é uma das principais preocupações deste ano para o governo, que por isso vem se empenhando para garantir um crescimento econômico na casa de 4% no período. A atenção redobrou porque, em 2011, o País registrou expansão de apenas 2,7%. Para tanto, entre outros, o Banco Central acelerou o ritmo de corte nos juros básicos em 7 de março, de 10,50% para 9,75% ao ano para estimular o consumo e, consequentemente, a atividade.Além disso, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem dito que o governo adotará medidas para incentivar a economia, sobretudo o setor industrial. Mas exigirá contrapartidas, como a manutenção de empregos. O mercado de trabalho mostrou sinais de fraqueza recentemente.
Em fevereiro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, a economia brasileira gerou 150.600 postos de trabalho em fevereiro, 57% a menos do que no mesmo período do ano anterior.A população desocupada em fevereiro (1,4 milhão de pessoas) foi considerada estável na comparação com janeiro. Já ante fevereiro de 2011, houve recuo de 8,6% (menos 130 mil pessoas). O rendimento médio foi de R$ 1.699,70 - valor mais alto desde o início da série, em março de 2002 - crescendo 1,2% e 4,4% ante janeiro deste ano e fevereiro do ano passado respectivamente.
Já a população ocupada totalizou 22,6 milhões e também não variou frente ao mês de janeiro, mas na comparação com o mesmo período de 2011 aumentou 1,9%, com o acréscimo de 428 mil ocupados no intervalo de 12 meses. O levantamento revela ainda 11,2 milhões de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, o que revela estabilidade em relação a janeiro. Na comparação com fevereiro do ano passado, houve uma elevação de 5,4%, o que representou um adicional de 578 mil postos de trabalho com carteira assinada em um ano.Com informações de Agência Brasil e Reuters.
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