O Picanto, menor modelo da Kia, vem recheado de equipamentos e muita tecnologia. Mas o IPI é um problema
Nosso primeiro contato com a segunda geração do Kia Picanto foi no lançamento em setembro do ano passado, em uma pista fechada. De lá para cá a vida do compacto coreano não tem sido fácil.
O aumento do IPI para importados fez o seu preço dar um salto de R$ 5 mil. Muito para um carro de entrada. As vendas sentiram.
Para saber se mesmo com o golpe baixo o Picanto é uma boa compra tiramos a versão básica para um teste no dia a dia de São Paulo.
Chega a ser uma heresia chamar a versão J.318 (não tinham um nome melhor?) de básica, já que ela traz o que os concorrentes chamam de completo: direção com assistência elétrica, ar-condicionado, airbag duplo, roda de liga leve, trio elétrico, volante multifunção forrado em couro, toca-CDs com entrada USB e por ai vai.
O requinte do pequeno é tanto que ele traz até botão para recolher os retrovisores.
Motor/ Uma boa inovação do compacto é a adoção do motor 1.0 flex de três cilindros capaz de gerar 80 cavalos de potência com álcool. Moderno, o propulsor privilegia o consumo de combustível. É verdade também que ele demora a embalar. A suspensão é relativamente dura, mas segura bem nas curvas. Um dos pequenos defeitos é não ter regulagem do cinco de segurança.
O pequeno vale a compra, mas imagina tudo isso custando R$ 5 mil a menos.
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