Se a inflação do carro fosse a oficial calculada pelo governo, ela teria superado o teto da meta, que foi de 6,5%. Manter o carro ficou 7,86% mais caro no ano que passou e os grandes vilões desse resultado foram as altas do etanol e do estacionamento. O combustível ficou 15,4% mais caro e estacionar custou ao motorista 14,5% a mais em 2011. Nos últimos cinco anos, o estacionamento foi o item que mais subiu – 116% de 2006 a 2011.Combustível é o item da inflação do carro que tem o maior peso no bolso do consumidor. Ele representou no ano passado 32,52% do total dos gastos do motorista para rodar a fazer a manutenção do veículo. Dos R$ 991,61 que o motorista gastou mensalmente em 2011 com o automóvel, R$ 322,48 foram com combustível. Além do álcool, o aumento da gasolina também teve um peso importante na alta da inflação no ano. A gasolina subiu 8,2%.
O item serviços teve uma alta bem maior do que as peças de reposição. Incluindo revisões, balanceamento de rodas, alinhamento de direção, limpezas, estacionamento, lavagem, entre outras despesas, os serviços automobilísticos ficaram 9,44% mais caros, enquanto a cesta de peças teve um aumento de 4,25%. A peça que mais subiu foi a vela, que ficou 12,7,% mais cara em 2011. Em seguida veio o óleo de motor, com alta de 7,6%.Os únicos itens da cesta de produtos e serviços da Inflação do Carro que ficaram mais baratos em 2011 foram a limpeza do bico injetor (1,71%) e a lavagem simples (3,27%). Medida pela agência AutoInforme, a inflação do carro registrou em dezembro alta de 0,45%, a quarta seguida e superior a do mês anterior, que foi de 0,16%. Óleo do motor e etanol foram os itens que mais subiram no último mês do ano.
Uma dica valiosa para o motorista é fazer pesquisa de preços. Vale a pena perder um pouco de tempo buscando alternativas na hora de comprar uma peça ou procurar um serviço automobilístico. O levantamento feito mensalmente detecta grande diferença nos preços entre um estabelecimento e outro.
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